11 de julho de 2009

Grandeza,expressão e relacionamento com o Pai:JESUS.

A Expressão Filho de Deus refere-se à relação particular do Unigênito com o Pai e ao relacionamento espiritual de Deus com os seres humanos mediante sacrifício de Cristo no Calvário. Ainda mais com seu amor supremo, com seu nome que está acima de todo nome queremos ainda mostrar algumas particularidades que tratam das dimensões de Sua grandeza.

Jesus Cristo, 8 dimensões de Sua grandeza.
Grandeza de Sua compaixão: Mt 9.36
Grandeza de Sua palavra: Jo 17.17
Grandeza da Sua santidade: Jo 8.46
Grandeza do Seu amor: Rm 5.8
Grandeza do Seu ministério: Mt 4.23
Grandeza do Seu nome: Fp 2.10
Grandeza do Seu Poder: Mt 28.18
Grandeza do Seu sacerdócio: Hb 7.25

Jesus e seu relacionamento com o Pai, no Evangelho de João.

A casa do pai: Jo 14.2
A cumplicidade com o Pai: Jo 14.23
A glória do Pai e do Filho: Jo 17.5
A mensagem do Pai: Jo 5.21
A unidade com o Pai: 17.11
As obras do Pai: 14.10

Em Filipenses está escrito:
“Pelo que também Deus o exaltou soberanamente e lhe deu um nome que é sobre todo o nome.” (Fp 2.9).


Fontes:
Onde encontrar na Bíblia – Pr. Geziel Gomes
Bíblia de estudo Pentecostal

Jesus, O Filho Eterno de Deus.


Jesus, o Filho Eterno de Deus
Introdução
Hebreus 1.1,2 diz: Havendo Deus, antigamente, falado, muitas vezes e de muitas maneiras, aos pais pelos profetas , a nós falou-nos, nestes últimos dias, pelo Filho, a quem constituiu herdeiro de tudo, por quem fez também o mundo.
Uma declaração que mudou gerações.
A maior declaração possível de ser feita na face da terra sobre alguém, partiu dos lábios de um homem simples que abandonara suas redes de pescador para seguir aquele a quem disse: "Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo" (Mt 16.16).

Esta declaração não nasceu de uma elaboração intelectual ou um entusiasmo de sentimento; veio-lhe dos céus! Nasceu no coração de Deus. "Não foi a carne e o sangue quem te revelou, mas meu Pai que está nos céus".

Esta afirmação retumbou por todo o universo como a mais clara, sublime e eterna verdade que nós humanos podemos conhecer. Ali, nas cercanias de Cesaréia de Felipe, estavam os discípulos face a face com aquele que é"...a imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação"(Cl 1 .15).

Aquele que era "antes de todas as coisas" (Cl 1.17), entra no mundo com genealogia humana. Penetra na história dos homens em uma seqüência de gerações que vai até o primeiro homem. Assim tornou-se como um de nós. Foi gerado no seio de uma mulher simples por uma semente que veio dos céus. A única semente que produziu a vida: "a vida estava nele e a vida era a luz dos homens" (Jo 1.4).

O que era antes de seus antecedentes carnais (Jo 8.58), para ter "semelhança de homens; e reconhecido em figura humana" (Fl 2.7), precisou esvaziar-se da glória eterna que tivera junto do Pai, antes da fundação do mundo (Jo 17.5).

O Criador de todas as coisas com o Pai (Jo 1.3), tornou-se naquele que "assume a forma de servo" (Fl 2.7). Ele era rico, "se fez pobre por amor de vós, para que pela sua pobreza, vos tornásseis ricos" (2Co 8.9).

Tudo em sua vida ter rena faz um tremendo contraste com o que Ele era junto ao Pai. O soberano que criou tronos, soberanias, principados e potestades, e os criou para Ele, nasceu num humilde lugar, tendo como primeiro leito uma manjedoura.

Seu nascimento, evento único que revela o infinito amor que poderia ser dedicado a cada ser humano, foi anunciado a poucos pastores do campo e a desconhecidos errantes que buscavam confirmar deduções de uma precária astronomia.

Se nos céus aprouve a Deus "que nele residisse toda a plenitude" (Cl 1.19), na terra, onde "as raposas tem seus covis e as aves dos céus ninhos; o Filho do homem não tem onde reclinar a cabeça" (Lc 9.58).

Possuidor de toda a "profundidade da riqueza, tanto da sabedoria, como do conhecimento de Deus" (Rm 11.33), vai ao Templo de Jerusalém, aos doze anos de idade, assentar-se atento no meio dos mestres, ouvindo-os e interrogando-os (Lc 2.46).

Não foi num magnífico e solene recinto que recebeu a afirmação que a voz divina lhe fez. Foi nas circunvizinhanças do Jordão, onde um estranho profeta pregava arrependimento, que ouve o Pai testificar o que jamais poderia fazer a outra pessoa : "Tu és o meu Filho amado, em ti me comprazo" (Lc 3.22).

Ele que removera dos céus o anjo rebelde, aqui é por este desafiado.
O diabo não escolheu um palácio onde a vaidade e o orgulho humano imperam, onde políticos e cortesãs comercializam seus interesses, onde a riqueza e a pompa iludem, ambientes tão próprio dele, para ser o cenário da tentação.

Usa o ermo deserto onde está aquele que, fisicamente enfraquecido, busca a intimidade com Seu Pai, para definir o ministério que empreenderia.

Desenvolve um ministério onde não há lugar para a propaganda ou qualquer evidência pessoal. Suplica aos favorecidos pelos seus gestos de amor curador que a ninguém contassem a restauração recebida (Mc 1.44; 7.36).

Repreendia aos que queriam identificá-Io como o Cristo, para se resguardar da nefasta agitação carnal humana (lc 4.41 ). Ensinava não aos sábios e entendidos, mas aos simples e sinceros de coração: " A vós outros vos é dado conhecer os mistérios do reino de Deus". Aos arrogantes falava "por parábolas para que vendo não vissem e ouvindo não entendessem"( Lc 8.10 ).

Quando num excepcional momento em que foi exaltado sobremodo, quando estavam presentes três de seus mais achegados discípulos, Ihes roga: "A ninguém conteis a visão" (Mt 1 7.9). E, quando mais tarde o discípulo declarou que Ele era o Cristo, adverte-o que a ninguém falasse tal coisa a seu respeito (Mc 8.30).

Aquele que dissera ao Pai: "Eu sabia que sempre me ouves"(Jo 11.42), num jardim, desiste do pedido que fazia par realizar agora o que ouve do Pai (Mt 26.39).

Podendo rogar que fossem enviadas legiões de anjos para defendê-Lo, entrega-se pacificamente aos que vieram prendê-Lo (Mt 26.53). Guarda silêncio perante o tribunal que o acusa e também instiga depoimentos de falsas testemunhas (Mt. 26.63). Ele" veio para o que era seu, e os seus não o receberam (Jo 1.11).

A vida estava nele" (Jo 1.4) por isso deu sua vida em resgate de muitos numa infame cruz. "Aquele que não conheceu pecado, ele o fez pecado por nós" (2Co 5.21). "Oprimido e humilhado, mas não abriu a sua boca; como cordeiro foi levado ao matadouro; e, como ovelha, muda perante os seus tosquiadores, ele não abriu a boca" (Is 53.7).

O que pela sua palavra curou feridas e restituiu saúde a corpos, faz agora com que "pelas suas pisaduras fôssemos sarados" (Is 53.5). Aquele que nos deu vida foi morto e sepultado. Contado como um entre os homens por um recenseamento, agora é contado como um entre os mortos. Entretanto a tumba não pode contê-Lo. Ressuscitou.

O Filho de Deus que tornou-se Cordeiro de Deus, em breve irá voltar. "Todo o olho o verá, até quantos o transpassaram" (Ap 1.7). Como Juiz que tem em suas mãos a chave, toda a autoridade, da morte e do inferno, abrirá e fechará os céus, a morte e o inferno aos homens conforme seu justo julgamento.

Os remidos em Seu sangue entoarão aleluias pois serão convidados para as bodas do Cordeiro. E a sua noiva, a igreja, aclamará que Jesus Cristo, o Filho de Deus é "0 REI DOS REIS E SENHOR DOS SENHORES" (Ap 19.16).

Então Ele se assentará em seu trono ao lado do trono do Pai e nós, os remidos por seu sangue, contemplaremos a Sua face, e nas nossas frontes estará o nome dele. O Senhor nosso Deus brilhará sobre nós, e reinaremos com Ele pelos séculos dos séculos. Amém.

JESUS, O FILHO DE DEUS.
Filho gerado por Deus. “Tu és meu filho, hoje te gerei... Eu lhe serei por Pai, e Ele me será por Filho”. Temos aqui uma profecia messiânica cumprida cabalmente em Jesus (At 13.33; Sl 2.7; Hb 5.5; 2 Sm 7.14).
A expressão Filho de Deus nas Escrituras, indica claramente a natureza divina de Jesus. Sua procedência revela que Ele compartilha a mesma essência e natureza do Pai: “Saí e vim do Pai ao mundo” (Jô 16.28).

FILHO DESDE A ETERNIDADE.
O ensino de que o verbo tornou-se Filho a partir da sua encarnação não tem apoio entre os teólogos realmente bíblicos, piedosos e conservadores. O Filho de Deus é eterno; sempre existiu; Ele já era chamado Filho mesmo antes da sua encarnação, como vemos em 1Jo 4.9: “Deus enviou seu Filho unigênito ao mundo, para que por ele vivamos”.

O FILHO É DEUS.
Mas, do Filho, diz: Ó Deus, o teu trono subsiste pelos séculos dos séculos, cetro de equidade é o cetro do teu trono. (Hb 1.8).
O termo Deus, no versículo oito, é uma referência ao Deus de Israel (Sl 45 6,7). No Salmo 45.7 há duas menções proféticas de Deus. A Primeira, “por isso, Deus” é uma referência a Cristo. A segunda, “o teu Deus”, é uma alusão a Deus, o pai Eterno (Hb 1.8,9).
A relação de Jesus com o Pai revela sua deidade (Jo 10.30-36). Portanto, é uma heresia e blasfêmia afirmar que Jesus é o Filho de Deus, mas não é Deus.
Sinopse:
Filho de Deus indica tanto a origem divina de Jesus quanto à sua deidade.

JESUS, O FILHO DE DEUS.
Origem e significado do termo “unigênito”.
O termo aparece cinco vezes nos escritos de João, todas relacionadas a Jesus (Jo 1.14,18; 3.16,18; 1Jo 4.9).Isso revela claramente sua divindade.
Unigênito, na Bíblia, conduz a idéia de natureza, caráter, tipo, e não de geração. Jesus é o unigênito do Pai no sentido do seu relacionamento exclusivo com Ele. Cristo não foi criado por Deus, Ele preexiste eternamente, por isso é chamado de Pai da Eternidade (Is 1.6).
O Filho Unigênito não reflete a idéia de nascimento, mas de natureza, caráter e tipo.

Conclusão.
A Posição singular de Jesus como Filho, Primogênito e Unigênito aponta para a sua divindade. O Sentido de Filho e de Primogênito não deve ser entendido pela perspectiva meramente humana. Estudemos esses termos teológicos com muito esmero, a fim de compreender sua verdadeira significação, pois ajudar-nos-á a desfazer a visão distorcida dos muitos grupos religiosos não-cristãos.
Fontes:
Vivos.com
Lições Bíblicas- Cpad
Bíblia de Estudo Pentecostal












6 de julho de 2009

A Primeira Carta de João


Nota sobre o autor da Carta
Felizmente, temos considerável informação acerca do discípulo chamado João. Marcos diz-nos que ele era irmão de Tiago, filho de Zebedeu (Mc 1.19). Diz também que Tiago e João trabalhavam com "os empregados" de seu pai (Mc 1.20).Alguns eruditos especulam que a mãe de João era Salomé, que assistiu a crucificação de Jesus (Mc 15.40). Se Salomé era irmã da mãe de Jesus, como sugere o Evangelho de João (Jo 19.25), João pode ter sido primo de Jesus.Jesus encontrou a João e a seu irmão Tiago consertando as redes junto ao mar da Galiléia. Ordenou-lhes que se fizessem ao largo e lançassem as redes. arrastaram um enorme quantidade de peixes - milagre que os convenceram do poder de Jesus. "E, arrastando eles os barcos sobre a praia, deixando tudo, o seguiram" (Lc 5.11) Simão Pedro foi com eles.João parece ter sido um jovem impulsivo. Logo depois que ele e Tiago entraram para o círculo íntimo dos discípulos de Jesus, o Mestre os apelidou de "filhos do trovão" (Mc 3.17). Os discípulos pareciam relegar João a um lugar secundário em seu grupo. Todos os Evangelhos mencionavam a João depois de seu irmão Tiago; na maioria das vezes, parece, Tiago era o porta-voz dos dois irmãos. Paulo menciona a João entre os apóstolos em Jerusalém, mas o faz colocando o seu nome no fim da lista (Gl 2.9).Muitas vezes João deixou transparecer suas emoções nas conversas com Jesus. Certa ocasião ele ficou transtornado porque alguém mais estava servindo em nome de Jesus. "E nós lho proibimos", disse ele a Jesus, "porque não seguia conosco" (Mc 9.38). Jesus replicou: "Não lho proibais... pois quem não é contra a nós, é por nós" (Mc 9.39,40). Noutra ocasião, ambiciosos, Tiago e João sugeriram que lhes fosse permitido assentar-se à esquerda e à direita de Jesus na sua glória. Esta idéia os indispôs com os outros discípulos (Mc 10.35-41).Mas a ousadia de João foi-lhe vantajosa na hora da morte e da ressurreição de Jesus. Jo 18.15 diz que João era " conhecido do sumo sacerdote". Isto o tornaria facilmente vulnerável à prisão quando os aguardas do sumo sacerdote prenderam a Jesus. Não obstante, João foi o único apóstolo que se atreveu a permanecer ao pé da cruz, e Jesus entregou-lhe sua mãe aos seus cuidados (Jo 19.26-27). Ao ouvirem os discípulos que o corpo de Jesus já não estava no túmulo, João correu na frente dos outros e chegou primeiro ao sepulcro. Contudo, ele deixou que Pedro entrasse antes dele na câmara de sepultamento (Jo 20.1-4,8).Se João escreveu, deveras, o quarto Evangelhos, as cartas de João e o Apocalipse, ele escreveu mais texto do NT do que qualquer dos demais apóstolos. Não temos motivo para duvidar de que esses livros não são de sua autoria.Diz a tradição que ele cuidou da mãe de Jesus enquanto pastoreou a congregação em Éfeso, e que ela morreu ali. Preso, foi levado a Roma e exilado na Ilha de Patmos. Acredita-se que ele viveu até avançada idade, e seu corpo foi devolvido a Éfeso para sepultamento.
Entendendo a Carta de João, O Apóstolo.
Diferente das epístolas escritas pelo apóstolo Paulo, a primeira carta de João não começa nem termina com saudações. Ela também se distingue pelo conteúdo, enriquecido pelas experiências espirituais de autor (1 Jo 1.1-4). Não poderia ser diferente, uma vez que foram três anos de ininterrupta convivência e aprendizagem ministerial com o Mestre. Isto a torna um dos livros da Bíblia mais instrutivos e edificantes para o cristão.
O propósito da carta de João
Os escritos de João têm como propósito apresentar o Senhor Jesus Cristo com a manifestação do amor de Deus. Outro objetivo é fazer os irmãos saberem, com certeza, que os que crêem no nome do Filho de Deus, têm a vida eterna (l Jô 5,13; Jô 1,12).
Naqueles dias surgiram na grande cidade de Éfeso e região, área sobre a qual o apóstolo exercia seu ministério pastoral muitos, muitos enganadores que, através de falsas doutrinas, intentavam induzir os crentes ao erro, razão pela qual João escreveu as três cartas (l Jo 2.19,26; 3.2; 2 Jo v.7). Surgiram “anticristos” (l Jo 2.18), e falsos profetas (4.1), contudo, João expôs a hipocrisia de todos esses e confirmou a fé dos autênticos crentes.

Erro concernente a Cristo.
João acusa os hereges de afirmarem ter o Pai, mas negar o Filho ( 2.22-24). Eles ensinavam que Jesus era apenas um homem, filho natural de José e Maria. Em outras palavras, eles não criam em Cristo como Deus encarnado. Não reconhecer a encarnação de Cristo é negar as profecias do AT e a mensagem da do seu cumprimento em o Novo (Is 7.14; 9.6; l Jo 1.1,14). Ao dizer que Jesus é o Cristo prometido, João esta afirmando que Ele é o Deus encarnado cujo sacrifício resgatou-nos da maldição do pecado. Não considerar esse fato é negar a expiação por Cristo, o Filho de Deus, (Is 53.4-10; Jo 4.25,26; 6.69; Mc 15.39). Inclusive, o apóstolo afirmou que a negação deste fato era umas das formas de identificar os “falsos” espíritos (l Jo 4.3).

Auto-engano moral.
Os princípios de comportamento e doutrina desses hereges eram totalmente enganosos, pois ensinavam que o corpo é apenas o invólucro do espirito, de maneira que seu comportamento não compromete o aspecto espiritual, ou seja, nada do que a pessoa faz através do corpo pode prejudicar o espirito. O apóstolo previne os cristãos contra este erro e ensina que quem comete pecado é do Diabo, porque o Adversário peca desde o principio. Entretanto, ele também ensina que o Filho de Deus se manifestou para desfazer as obras do Diabo (3.8,9).
Jesus com ênfase alertou uma mulher pecadora trazida à sua presença e um paralítico curado sobre “não pecar mais’ ( Jo 8.11;5,14 ), demonstrando-nos que espera um santo viver de quem o aceita como Salvador. O apóstolo João destaca muito bem no capitulo l, versículo 7 a 10 de sua primeira epístola, a correta atitude de crente em relação ao pecado. O crente não é impecável, mas pode triunfar e vencer o pecado, por Nosso Senhor Jesus Cristo ( l Jo 1.7,9; Rm 8.2; 6.12-14).” Meus filhinhos estas coisas vos escrevo, para que não pequeis: e se alguém pecar, temos um advogado para com Pai, Jesus Cristo, o Justo” ( l Jo 2.1 ).

Sinopse
O mais eficaz dos métodos de prevenção contra os falsos ensinos é uma sólida instrução bíblica em relação à Pessoa de Jesus Cristo e ao nosso comportamento como cristãos.

Conclusão
A visão panorâmica da presente lição realça a importância desta carta do apostolo João que, como toda a Bíblia, é sempre atual. Ela vem ao encontro das necessidades da igreja de todas as épocas, principalmente a do presente momento, que vem sendo atacada pela oferta de coisas terrenas, cujos valores são ilusórios e passageiros se comparados às riquezas espirituais e eternas que já temos recebido de Deus por meio de seu Filho. Cada cristão deve, além de estar em contato permanente com a palavra de Deus—condição básica para manter-se fiel até a volta de Cristo, permanecer na luz e cultivar o seu amor pelos irmãos.

Fontes.
Lições Bíblicas- 3º Trimestre – CPAD

Gnósticismo

Introdução
Gnósticismo, o que é?
Gnosticismo era um movimento religioso (não uma religião única e identificável) e filosófico, amplo (popular em todo o mundo greco-romano, nos séculos I e II), multifacetado e difuso (permeando muitas outras religiões e filosofias): apesar de poderem diferir em algumas preferências ou avaliações subjetivas sobre importâncias relativas, gnósticos caracterizavam-se por todos basicamente clamarem possuir ou procurarem supremamente algum tipo de conhecimento secreto (Gnose) sobre as naturezas do universo e da existência humana.
O gnosticismo acredita que há como que dois deuses; um deus bom e outro mau; e o mundo teria sido criado pelo deus mau, um deus menor, que eles chamam de demiurgo; este seria o nosso Deus da Bíblia, dai todas as tragédias contadas nela. Para esta crença, as almas dos homens já existiam em um universo de luz e paz (Plenoma); mas houve uma "tragédia" – algo como uma revolta – e assim esses espíritos foram castigados sendo aprisionados em corpos humanos, como em uma cadeia, pelo deus demiurgo, e que os impede de voltar ao estado inicial. A salvação dessas almas só seria possível mediante a libertação dessa cadeia que é o corpo, que é mau, e isto só seria possível através de um conhecimento (gnose em grego) secreto, junto com práticas mágicas (esotéricas) sobre Deus e a vida, revelados aos "iniciados", e que dariam condições a eles de se salvarem. Por isso os gnósticos não acreditam na salvação por meio da morte e ressurreição de Jesus Cristo; não acreditam no pecado, nos anjos, nos demônios, e nem no pecado original. Para eles o mal vem da matéria e do corpo humano, que são maus. A Igreja muitas vezes teve que se pronunciar contra isto e muitas vezes relembrou que "tudo o que Deus fez é bom".
Para o gnosticismo tudo que é material foi criado pelo deus mal e deve ser desprezado; assim, por exemplo, o casamento e tido como mau porque através dele o homem (corpo) se multiplica. São Paulo combateu isto em 1Tm 4, 1ss. Tudo o que é espiritual teria sido criado pelo deus bom.
Segundo ainda o gnosticismo "cristão", o Deus bom , Supremo, teria enviado ao mundo o seu mensageiro, Jesus Cristo, como redentor (um eon), um “Avatar”, portador da “gnósis”, a palavra revelada a alguns escolhidos e que leva à salvação (libertação do corpo). Jesus não teria tido um corpo de verdade, mas apenas um corpo aparente (docetismo); doceta em grego quer dizer aparente. Jesus teria então um corpo ilusório que não teria sido crucificado. S. João combateu isto em suas cartas (cf.1 Jo 18,-23)
O gnosticismo acredita também na reencarnação para a salvação da pessoa; vê-se então, que é radicalmente oposto ao Cristianismo

A DOUTRINA DA SÍNTESE
A Gnose é conhecida como Doutrina da Síntese, visto que reúne os mais importantes aspectos de todas as religiões do passado e presente, não sendo propriedade de grupo algum. É um conhecimento atemporal e perene. Seu principal objetivo é alcançar a auto-realização, sendo definida (dentro da Gnose) como "o desenvolvimento completo e harmonioso de todas as infinitas possibilidades no interior do ser humano". A importância da auto-realização consta da Antiga Advertência, colocada na entrada do oráculo de Delfos:
"Te advirto, quem quer que sejas,
Oh, tú! Que desejas sondar os Mistérios da Natureza.
Como esperas encontrar outras excelências,
Se ignoras as de tua própria casa?
Em ti, está oculto o tesouro dos tesouros.
Oh, homem! Conhece a Ti mesmo
E conhecerás o Universo e os Deuses