4 de dezembro de 2011

Cristo chamou a Igreja.

A Igreja de Cristo na terra foi chamada e, por ser chamada foi escolhida. Lembramos ainda que estamos falando da Igreja Invisível. A Igreja é universal também e, por ser universal está espalhada por todo o planeta.

A Igreja é Escolhida
Jo. 15.16- Não me escolhestes vós a mim, mas Eu vos escolhi a vós e, vos nomeei, para que vades e deis fruto.
Neste texto sagrado Jesus enfatiza o chamado daqueles que compõem a Igreja na terra. Faça parte da Igreja Chamada Escolhida.

A Igreja é Sustentada
Is 41.10- Não temas porque eu sou contigo, não te assombres, porque eu sou o teu Deus; Eu te esforço e te ajudo e te sustento.  
Deus escolheu a Paulo e até o fim de sua vida o sustentou, dando-lhe graça, foi perseguido, mas resistiu até o fim. Permaneça firme, acreditando que Jesus te chamou e, nunca esquecendo que Ele é o firme fundamento da nossa fé.

Deus é responsável pela Igreja
Is 41.9- Tu a quem tomei desde os confins da terra, e te chamei dentre os mais excelentes e te disse: Tu és meu servo, a te ti escolhi e não te rejeitei.
Todas as vezes que você se levantar para fazer algo no reino de Deus ou em prol do reino, entenda que o próprio Deus será responsável por tua vida. O Senhor te escolheu e não te rejeitou.

Jesus chamou a Igreja para a santificação
Hb 12.14- Segui a paz com todos e a santificação sem a qual ninguém verá o Senhor.
1 Pe. 1.16- Porquanto escrito está sede santos porque  Eu o Senhor sou santo.

Deus é quem sabe quando irá findar a boa obra que começou em você. Em 2 Tm 4.8 está escrito: Desde agora a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, Justo Juiz me dará naquele dia, e não somente a mim, mas também a todos os que amarem a sua vinda.

Fontes: Bíblia de Estudo Pentecostal 
Bíblia Mover de Deus 
Onde Encontrar na Bíblia, Geziel Gomes

11 de novembro de 2011

ARREPENDIMENTO, A BASE PARA O CONCERTO


Neemias 9.1-3,16,33-36.

1 - E, no dia vinte e quatro deste mês, se ajuntaram os filhos de Israel com jejum e com pano de saco e traziam terra sobre si.
2 - E a geração de Israel se apartou de todos os estranhos, e puseram-se em pé e fizeram confissão dos seus pecados e das iniquidades de seus pais.
3 - E, levantando-se no seu posto, leram no livro da Lei do Senhor, seu Deus, uma quarta parte do dia; e, na outra quarta parte, fizeram confissão; e adoraram o Senhor, seu Deus.
16 - Porém eles, nossos pais, se houveram soberbamente, e endureceram a sua cerviz, e não deram ouvidos aos teus mandamentos.
33 - Porém tu és justo em tudo quanto tem vindo sobre nós; porque tu fielmente te houveste, e nós impiamente nos houvemos.
34 - E os nossos reis, os nossos príncipes, os nossos sacerdotes e os nossos pais não guardaram a tua lei e não deram ouvidos aos teus mandamentos e aos teus testemunhos, que testificaste contra eles.
35 - Porque eles nem no seu reino, nem na muita abundância de bens que lhes deste, nem na terra espaçosa e gorda que puseste diante deles te serviram, nem se converteram de suas más obras.
36 - Eis que hoje somos servos; e até na terra que deste a nossos pais, para comerem o seu fruto e o seu bem, eis que somos servos nela.

. OS RESULTADOS DE UM GENUÍNO AVIVAMENTO

1. Arrependimento e confissão de pecados (Ne 9.1). Em Neemias capítulo oito, os judeus, quebrantados com o ensino da Lei de Deus, renovaram o seu o pacto com o Senhor. Eles jejuaram, vestiram-se de “pano de saco”, confessaram seus pecados e arrependeram-se de suas iniquidades. Esse avivamento não foi superficial; seus resultados duradouros são confirmados nas Escrituras (Leia os capítulos 10 a 12 de Neemias).
2. Sinais do verdadeiro arrependimento. Ao se lamentarem, os israelitas não expressaram um mero remorso. A partir de atitudes e gestos, demonstraram um sincero arrependimento, pois vestiram-se de “pano de saco e traziam terra sobre si”. Tais gestos evidenciavam, no Antigo Testamento, profunda humilhação diante de Deus. O uso da terra sobre a cabeça, por exemplo, denotava tristeza pelos pecados cometidos (Jó 2.12; 1 Sm 4.12; Lm 2.10). Hoje, tais gestos não são mais necessários. Todavia, o Senhor continua a requerer, de seus filhos, sincero e profundo arrependimento.
3. Apartaram-se dos povos idólatras (Ne 9.2a). O relacionamento com povos estranhos levara Israel à idolatria, contrariando frontalmente a Lei de Deus (Dt 18.9-12). Por isso, o sacerdote Esdras determinou aos israelitas que despedissem suas mulheres estrangeiras (Ed 10). Vivendo um grande e autêntico avivamento, o povo apartou-se dos costumes pagãos e passou a andar segundo a vontade de Deus. Este é o fruto do despertamento espiritual que vem do Senhor.


SINOPSE DO TÓPICO (I)

Ao viver um autêntico avivamento, o povo de Israel passou a andar segundo a vontade de Deus.


II. A LEI DO SENHOR E REMINISCÊNCIA

1. Valorizando a Lei do Senhor. “E, levantando-se no seu posto, leram no livro da Lei do Senhor, seu Deus, uma quarta parte do dia” (Ne 9.3a). Mais uma vez a Lei do Senhor é exposta. Sua leitura e explicação tomaram a “quarta parte do dia”. Foram exatamente seis horas de ensino da Palavra de Deus. E todos a ouviram atentamente. Ninguém deixou o seu lugar. Tem você se alimentado regularmente da Palavra de Deus?
2. A confissão dos pecados. Igual tempo foi dedicado à confissão de pecados: “Na outra quarta parte [do dia], fizeram confissão; e adoraram o Senhor, seu Deus” (Ne 9.3b). É importante observar que a leitura da Palavra gerou contrição, resultando em confissão de pecados. Assim, o avivamento espiritual não demorou a chegar.
3. Relembrando a história do seu povo. Os judeus passaram a recordar os fatos que marcaram a história da nação (Ne 9.7-9). Desde Abraão, passando pelo êxodo e a peregrinação no deserto, o relato culmina com a posse da Terra Prometida, onde foram eles abençoados em todos os seus empreendimentos. Os levitas enfatizaram, ainda, os atos que envolveram a intervenção direta de Deus na vida de seus antepassados (Ne 9.10). Os seus pecados também são trazidos à tona. Por isso, era necessário e urgente o arrependimento nacional.


SINOPSE DO TÓPICO (II)

A lei de Deus foi lida e explicada ao povo que confessou seus pecados e relembrou a história da nação.


III. A GRANDE MISERICÓRDIA DE DEUS

1. “Deus clemente e misericordioso” (Ne 9.31). Apesar dos muitos pecados cometidos pelos judeus, Deus não os desamparou (Ne 9.31). O Senhor é longânimo e misericordioso (Lm 3.22). E apesar de Israel permanecer na incredulidade, o Senhor continua, ainda hoje, a zelar por ele e a abençoá-lo, levando sempre em conta os termos da promessa que estabeleceu com Abraão.
2. A súplica de Israel. Já arrependidos de seus pecados e prestes a firmar o concerto com o Senhor, os judeus, sob a liderança de Neemias, suplicaram pela misericórdia divina (Ne 9.32). O povo clamou ao Senhor para que Ele não o abandonasse (Ne 9.34,35). E reconheceu com temor e tremor que, mesmo diante da tragédia, Deus se fazia presente (Ne 9.33).
3. Um firme concerto. “E, com tudo isso, fizemos um firme concerto e o escrevemos; e selaram-no os nossos príncipes, os nossos levitas e os nossos sacerdotes” (Ne 9.38). Quando o povo se arrepende e compromete-se definitivamente com Deus, o Senhor restaura-lhe a sorte (2 Cr 7.14-16). Ante a iminência do arrebatamento, faz-se necessário que nos concertemos com Deus. Além disso, vivemos dias difíceis e trabalhosos. Nossas igrejas veem-se ameaçadas por ensinos heréticos e muitos crentes já se deixaram tomar pela frialdade espiritual. E o mercantilismo que ameaça a pureza do Evangelho?
Não podemos ficar indiferentes! Humilhemo-nos, confessemos nossos pecados e clamemos pelo favor divino (Dn 9.9). Somente assim, o Senhor nos mandará um poderoso e genuíno avivamento.


SINOPSE DO TÓPICO (III)

Israel suplicou ao Senhor que o perdoasse e firmou um concerto com Ele.


CONCLUSÃO

Roguemos ao Senhor que nos avive no poder do Espírito Santo. E que os resultados desse avivamento possam ser claramente observados em vidas santas, transformadas e dedicadas ao serviço do Reino de Deus. Não foi exatamente isso que se deu no tempo de Esdras e Neemias? Somente um avivamento nos levará a cumprir integral e poderosamente as demandas da Grande Comissão que nos confiou o Senhor (Mt 28.19,20).

BIBLIOGRAFIA SUGERIDA

LUCADO, M. Nas Garras da Graça. 1.ed., RJ: CPAD, 1999.
Bíblia de Estudo Pentecostal





ARREPENDIMENTO, A BASE PARA O CONCERTO


Texto Bíblico: Neemias: 9.1-3,16,33-36

O ARREPENDIMENTO E FÉ


O arrependimento e a fé são os dois elementos essenciais da conversão. Envolvem uma “virada contra” (o arrependimento) e uma “virada para” (a fé). As palavras primárias, no Antigo Testamento, para expressar a ideia de arrependimento são shuv (“virar para trás”, “voltar”) e nicham (“arrepender-se”, “consolar”). Shuv ocorre mais de cem vezes no sentido teológico, seja quanto ao desviar-se de Deus (1 Sm 15.11; Jr 3.19), seja no sentido de voltar para Deus (Jr 3.7; Os 6.1). A pessoa também pode desviar-se do bem (Ez 18.24,26) ou desviar-se do mal (Is 59.20; 3.19), isto é, arrepender-se. O verbo nicham tem um aspecto emocional que não fica evidente em shuv; mas ambas palavras transmitem a ideia do arrependimento.

O Novo Testamento emprega epistrephô no sentido de “voltar-se” para Deus (At 15.19); 2 Co 3.16) e metanoeô/metanoia para a ideia de “arrependimento” (At 2.38; 17.30; 20.21; Rm 2.4). Utiliza-se de metanoeô para expressar o significado de shuv, que indica uma ênfase à mente e à vontade. Mas também é certo que metanoia, no Novo Testamento, é mais que uma mudança intelectual. Ressalta o fato de uma reviravolta da pessoa inteira, que passa a operar uma mudança fundamental de atitudes básicas.

Embora o arrependimento por si só não possa nos salvar, é impossível ler o Novo Testamento sem tomar consciência da ênfase deste sobre aquele. Deus “anuncia agora a todos os homens, em todo lugar, que se arrependam” (At 17.30). A mensagem inicial de João Batista (Mt 3.2), de Jesus (Mt 4.17) e dos apóstolos (At 2.38) era “Arrependei-vos!” Todos devem arrepender-se, porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus (Rm 3.23).

Embora o arrependimento envolva as emoções e o intelecto, é a vontade que está profundamente envolvida. Quanto a isso, basta citarmos como exemplos os dois Herodes. O evangelho de Marcos apresenta o enigma de Herodes Antipas, um déspota imoral que encarcerou João Batista por ter este denunciado o casamento com a esposa de seu irmão Filipe, mas ao mesmo tempo “Herodes temia a João, sabendo que era varão justo e santo” (Mc 6.20). Segundo parece, Herodes acreditava em algum tipo de ressurreição (6.16). Portanto, possuía algum entendimento teológico. Dificilmente poderíamos imaginar que João Batista não lhe tenha proporcionado uma oportunidade de se arrepender.

Paulo confrontou Herodes Agripa II com a própria crença do rei nas declarações proféticas a respeito do Messias, mas o rei não quis ser persuadido a tornar-se cristão (At 26.28). Não quis arrepender-se, embora não negasse a veracidade do que Paulo lhe dizia a respeito de Cristo. Todos nós precisamos dizer, assim como o filho pródigo: “Levantar-me-ei, e irei ter com meu pai” (Lc 15.18). A conversão subentende “voltar-se contra” o pecado, mas igualmente “voltar-se para” Deus. Embora não devamos sugerir uma dicotomia absoluta entre duas ações (pois só quem confia em Deus dá o passo do arrependimento), não está fora de propósito uma distinção. Quando cremos em Deus e confiamos totalmente nEle, voltamo-nos para Ele.
Por Daniel B. Pecota     

Texto extraído da obra:Teologia Sistemática: Uma Perspectiva Pentecostal”, editada pela CPAD.
Biblia de Estudo Pentecostal

1 de novembro de 2011

Tempo de Adorar!

Estaremos comemorando mais um novo ano de vitória na presença do Senhor Jesus. Por isso, convidamos  todos que sentem a necessidade de adorar a Deus para  tomarem parte conosco neste conclave espiritual que certamente marcará a sua vida.

Data: 09 a 14 de Novembro de 2011
Local: Congregação Rua 09, Nº 50- São Francisco
São Luís-MA 

Programação 

Dia 09 ( Quarta-Feira) 
Grupo Infantil Brilho da Graça

Dia 10/11    19:00h
Ministério de Louvor Adoração
Louvor: Salatiel-MG
Preleção: Douglas Ferro-MA


Dia 11/11   18:30h
Vocal Renovo
Louvor: Queila Martins-SP
Preleção: Eduardo Veridiano-ES


Dia 12/11  18:30h
Vocal Shekinah 
Louvor: Paulo Borges-SP
Preleção: José Roberto-RJ


Dia 13/11  08:00h - Manhã 
EBD Especial
Louvor: Ministério de Louvor Adoração  
Noite: 18:00h
Grande Culto em Ações de graças com toda a Igreja.
Louvor: Sumara Santos-SP
Preleção: Pr. Jessé Lemos Coutinho-MA


Dia 14/11 14:00h
Circulo de Oração Altar de Deus
Louvor: Juliana-SP
Preleção: Marcelo Cerqueira-SP


Att;


Pr. Jessé Lemos Coutinho
Área 70

Tempo de Adorar!

Pastor Nadarkhani está livre da sentença de morte

Apesar da Embaixada do Irã ter anunciado que ele está livre da pena de morte, o seu futuro é incerto.
O caso do pastor Yousef Nadarkhani, 34 anos, foi levado à Assembleia Geral de Assuntos Sociais da ONU. Ele foi condenado a pena de morte pelo governo do Irã, em setembro deste ano, com a acusação de ter abandonado a religião islâmica. A acusação é devido a conversão de Yousef ao Cristianismo, quando ele tinha 19 anos de idade.
O representante do “Comitê de Assuntos Humanitários”, Ahmed Shaheed, pediu ao Governo do Irã que libertasse o pastor: “Estamos particularmente perturbados por uma recente decisão do Supremo Tribunal (do Irã) de ter sustentado uma sentença de morte para Yousef Nadarkhani, um pastor protestante que supostamente nasceu de pais muçulmanos, mas se converteu”. O pastor foi detido em 2009, quando tentava registrar a sua igreja na cidade. A Embaixada do Irã no Brasil informou que o pastor Yousef Nadarkhani está livre da sentença de morte, mas continua preso.
Sua primeira condenação à morte aconteceu em 2010, mas a Suprema Corte do Irã interveio e conseguiu adiar a sentença. Ao ser revisto, o processo resultou na mesma condenação ao fim do sexto dia de audiência. O pastor pode ser solto caso se converta, mas ele se recusa a negar a sua fé.
Apesar da Embaixada do Irã ter anunciado que ele está livre da pena de morte, o seu futuro é incerto. O Centro Americano de Lei e Justiça, ACLJ, informou recentemente que o Serviço Secreto do Irã estaria oferecendo livros e folhetos muçulmanos ao pastor, mas suspeita-se que a intenção não seja apenas de tentar convertê-lo, mas de fazer com que ele ofenda o Islamismo, para ter provas de que ele desrespeitou a religião oficial do país e executar a pena de morte.
Outro caso de cristão executado por questões religiosas no Irã que teve repercussão mundial foi o do pastor da Assembleia de Deus, Hossein Soodmand, em 1990. O informativo de 2010 de Liberdade Religiosa no Mundo afirma que cerca de 350 milhões de cristãos sofrem perseguição ou discriminação, e 200 milhões destes correm risco de morte.
FonteChristian Post
TraduçãoLucas Gregório

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14 de outubro de 2011

Aprendendo com as Portas de Jerusalém


Neemias 3:1-15


“O Senhor ama as Portas de Sião, mais do que todas as habitações“(Sl 87:2)















INTRODUÇÃO


Nos muros da Jerusalém antiga, foram instaladas 12 grandes portas. Cada uma delas era conhecida pelo nome e pela sua função na cidade, na vida do rei e dos sacerdotes. Elas significavam segurança, proteção e defesa. Portas fortes e fechadas protegem a cidade e a guardam em paz e segurança.
Independente da aplicação atribuída para cada uma das Portas de Jerusalém, o importante é o seu significado estratégico. Nelas, as autoridades se colocavam, principalmente para exercer a administração e realizar julgamentos. Se um homem ou mulher quebrasse o concerto do Senhor, deveria ser levado às portas da cidade para ser julgado e condenado (ler Dt 17:5-8). Portanto, mais que apenas objetos de madeira ou metal colocados entre os muros da cidade, as portas representavam um retorno da autoridade antes perdida. Mas além do significado estratégico, as portas são alguns segmentos de nossa vida que retratam nossas fortalezas ou vulnerabilidades.
Nesta aula, o que temos em mente é comentar sobre os símbolos das portas de Jerusalém dos dias distantes de Neemias. No livro que leva o seu nome encontramos os nomes de todas elas, as quais são: Porta do Gado ou das ovelhas(3:1,2); Porta do Peixe (Porta de Damasco)- Ne 3:3-5; Porta Velha (Porta de Jafa)- 3:6-12; Porta do Vale(3:3-13); Porta do Monturo(3:14); Porta da Fonte(3:15-25); Porta do Cárcere(12:39); Porta das Águas(3:26); Porta dos Cavalos(3:28); Porta Oriental(3:29); Porta de Mifcade
(Guarda)-3:31; Porta de Efraim(8:16).
De tudo que era mui querido para o Senhor, nada mais seria do que a cidade de Jerusalém e as suas portas (ler Sl 87:2,3; 147:12,13). Se era importante para Deus, deve ser igualmente importante para a Igreja. Que ao estudarmos sobre os significados de cada Porta possamos aprender preciosas lições para a nossa vida espiritual.


1. A Porta do Gado ou das Ovelhas(Ne 3:1)- “E levantou-se Eliasibe, o sumo sacerdote, com os seus irmãos, os sacerdotes e edificaram a Porta do Gado, a qual a consagraram…”. Esta Porta, que mais tarde recebeu o nome de Porta das Ovelhas (a Porta recebeu esse nome por causa das ovelhas destinadas ao altar do Templo que passavam por ali) significa a Porta da Salvação (sacrifício) e da consagração. Era a menor entre as doze portas e não foi feita para passagens de homens e sim das ovelhas, pois por ela era que os animais passavam.
Sob o ponto de vista espiritual era a porta mais importante, pois a Bíblia não diz que outra foi consagrada, somente esta! É a porta de encontro com o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo! (João 10:7,9). O Senhor disse: “
Eu sou a porta; aquele que entrar por mim, será salvo“.“Eu sou a Porta“. Cristo é a Porta, isto nos induz a entender que o cristianismo não é um credo, nem uma igreja, antes é uma Pessoa, essa Pessoa é o Senhor Jesus Cristo, a Porta.“Aquele que entrar por mim será salvo“. Quem entrar por meio de Cristo será salvo, isto é, terá vida eterna e abundante (João 10:10), tudo quanto necessita para ser liberto do pecado, da culpa e da condenação. Jesus é a única Porta da salvação; não há salvação senão por Ele(At 4:12). O convite é para qualquer pessoa. Cristo é o Salvador tanto do judeu como do gentio. Mas para ser salvo o individuo precisa entrar. Ele deve receber Cristo pela fé. A Porta da Salvação está aberta, mas um dia será fechada(2Co 6:2). Aproveite a oportunidade. Jesus está à sua espera!


2. A Porta do Peixe - Damasco (Ne 3:3; 12:39)- “E a porta do peixe edificaram os filhos de Hassenaá, a qual emadeiraram, e levantaram as suas portas com as suas fechaduras e os seus ferrolhos”(Ne 3:3). Uma das principais estradas que passavam por Jerusalém entrava na cidade através da Porta do Peixe(2Cr 33:14). O mercado de peixes ficava próximo ao portão, e comerciantes de Tiro, do mar da Galileia, e de outras áreas de pesca entravam por ele para vender os seus produtos.
Esta Porta fala-nos de trabalho, de crescimento e de reprodução. Lembra-nos dos pescadores do mar da Galiléia chamados por Deus para serem seus discípulos, tornando-se então, pescadores de homens (Mt 4:18- 22). Representa para nós a missão de pregar o evangelho a toda criatura, pois os peixes representam as almas que precisam ser salvas para o Reino de Deus.


3. Porta Velha (Porta de Jafa)- “E a Porta Velha repararam-na Joiada, filho de Paséia; e Mesulão, filho de Besodias…”(Ne 3:6). Esta Porta tipifica a legítima doutrina cristã, que é imutável e atemporal; que apesar de sua antiguidade, jamais será derribada quer pelo liberalismo teológico, quer pelo pós-modernismo. Ela insta-nos a voltarmos ao primeiro amor, isto é, ao modelo doutrinário da Igreja Primitiva, constante no livro de Atos. A Bíblia diz claramente em Atos 2:42: “E perseveravam na doutrina dos apóstolos, na comunhão uns com os outros, no partir do pão e nas orações“. Nós temos que perseverar nestas quatro disciplinas: a doutrina ou o ensino dos apóstolos, o partir do pão, a comunhão uns com os outros e as orações. Estes são os caminhos antigos, que devemos voltar sem demora. Não há nenhuma autorização para inovação. O Senhor não está interessado em que nós inovemos, mas sim permaneçamos conforme o modelo que nos foi mostrado.Ela também nos fala das tradições, dos marcos antigos; ensina-nos a não ignorar as raízes de nossas igrejas e os bons costumes das mesmas. Jeremias 6:16 diz: “Assim diz o Senhor: Ponde-vos nos caminhos, e vede, e perguntai pelas veredas antigas, qual é o bom caminho, e andai por ele; e achareis descanso para as vossas almas”.
Hoje em diao que parece ser tradição na cristandade não é o antigo, mas sim o novo. Por assim dizer, é o carro novo onde se leva a “Arca” puxada por bois, no estilo dos filisteus(ler 2Sm 6:6,7).
Então, o Senhor nos ordena que voltemos para os caminhos antigos, a ter comunhão uns com os outros, a partir o pão, a perseverar principalmente na doutrina dos Apóstolos de Cristo. Amém?


4. Porta do Vale(Ne 3:13)- “A Porta do Vale, reparou-a Hanum e os moradores de Zanoa…”.“O vale é um acidente geográfico cujo tamanho pode variar de uns poucos quilômetros quadrados a centenas ou mesmo milhares de quilômetros quadrados de área. É tipicamente uma are de baixa atitude cercada por áreas mais altas, como montanhas ou colinas”(http://pt.wikipedia.org/wiki/Vale).O Vale representa um lugar onde somos provados por Deus.O fato de sermos cristãos não significa que temos uma carta de alforria ou um cartão de imunidade das lutas e das provações da vida. Cristianismo não é uma sala vip. O Cristianismo não é um parque de diversões, nem uma colônia de férias. Nós não temos imunidades especiais. Mas temos sim imanência sobrenatural, temos a presença de Jesus conosco. Ele está conosco no vale da dor, no leito da enfermidade, nas agruras, nas intempéries, nas vicissitudes, nas tempestades da vida. Mas quero lhe dizer que as crises, muitas vezes surpreendentes, que não conseguimos controlar, se agigantam, mesmo quando somos pessoas que andam com Deus, da mesma forma que aconteceu com o apóstolo Paulo(ler 2Co 1:8-10; 11:22-33), cuja provação foi tão severa que se viu oprimido acima das suas forças naturais, a ponto de desesperar até da própria vida(2Co 1:8). O importante é saber que Jesus está conosco no Vale. O profeta Isaias diz: “Quando passares pelas águas, eu serei contigo; quando, pelos rios, eles não te submergirão; quando passares pelo fogo, não te queimarás, nem a chama arderá em ti. Porque, eu sou o Senhor, teu Deus, o Santo de Israel“(Isaias 43:2-3a).


5. A Porta do Monturo(Ne 3:14)- “E a Porta do Monturo, reparou-a Malquias, filho de Recabe, maioral do distrito de Bete-Haquerém….”. Era, também, chamada de Porta do Sol(Jr 19:2).A Porta do monturo era o portão através do qual as pessoas levavam seu lixo para ser queimado no vale de Hinom. Esta Porta tipifica a limpeza que devemos fazer em nosso coração - “chegai-vos a Deus, e ele se chegará a vós. Limpai as mãos, pecadores; e, vós de duplo ânimo, purificai o coração“(Tg 4:8). Para que o Espírito de Deus habite em nós, é necessário que a nossa vida esteja no altar de Deus. Para estar no altar de Deus é preciso estar limpo de coração.O VALE DE HINOM.Neste vale, não apenas o lixo, mas corpos de pessoas consideradas indignas de um sepultamento e, de animais, eram ali lançados. A incineração do lixo e dos corpos de animais e de pessoas que ali eram lançados acontecia com certa frequência. Usava-se enxofre para manter as chamas mais intensas. Devido ao mau cheiro e ao estado de horror encontrado neste lugar, ele passou a ser chamado de geena(hb. ge hinnõn- expressão esta que originalmente denotava o “vale do filho de Hinnon“). A palavra para inferno (lago de fogo) no Novo Testamento é “geena”.Esta palavra foi usada como figura para o inferno devido à situação daquele fogo contínuo (seu fogo ficava sempre aceso), onde eram lançadas as criancinhas.Neste vale eram oferecidos sacrifícios de crianças ao “deus” Moloque(2Rs 16:3; 21.6; 2Cr 28:3; 33:6). Deus puniu severamente Israel por causa destes nefastos procedimentos(Jr 7:31-34). Foi muito utilizada no reinado de Acaz (2Crônicas 28:1-3).A Porta do Monturo representa jogar fora o lixo espiritual, que nos atrapalha e nos impede de corrermos a carreira que nos foi proposta(Hb 12:1). Tudo o que não se enquadra dentro do fruto do Espírito é lixo e deverá ser removido. O apóstolo Paulo, em Gálatas 5:19-21 mostra uma parte da lixeira de Satanás, que aquele que cristão diz ser deve se manter distante dela: “Ora, as obras da carne são conhecidas e são: prostituição, impureza, lascívia, idolatria, feitiçarias, inimizades, porfias, ciúmes, iras, discórdias, dissensões, heresias, invejas, bebedices, glutonarias e coisas semelhantes a estas, a respeito das quais eu vos declaro, como já, outrora, vos preveni, que não herdarão o reino de Deus os que tais coisas praticam“.
Se não tomarmos cuidado todo esse lixo invadirá nossa vida por intermédio da mídia. Infelizmente, muitos são os que passam horas seguidas diante da TV e da internet, permitindo que todo esse lixo entre em nossa casa. A Palavra de Deus adverte-nos: “Não meterás, pois, abominação em tua casa, para que não sejas anátema”(Dt 7:26). Tomemos cuidado, pois, com o que vemos, ouvimos e lemos, pois as Sagradas Escrituras alertam-nos a não colocarmos coisas más diante dos nossos olhos(Sl 101:3).
É bom ressaltar que para Deus não há lixo reciclável. O Senhor não faz reforma em nós, não põe vinho novo em odre velho. Tudo o que é do “velho homem” deve ser despojado. Tudo o que é do “velho homem” tem que ser lançado para fora e temos que nos revestir de tudo o que é do novo. Aquele que está em Cristo é uma nova criatura, as coisas velhas já passaram, eis que tudo, absolutamente tudo, se fez novo por Deus (2Co 5:17). Tudo o que não é do novo, oportunamente será lançado no “lago de fogo e enxofre” (inferno propriamente dito - Mt 25:31-46), onde ficará ali eternamente(Ap 19:20; 20:10,14). Neste caso o fogo não será para purificação, porque o cheiro será de enxofre.


6. Porta da Fonte(Ne 3:15)-”E a porta da fonte reparou-a Salum, filho de Col-Hozé, maioral do distrito de Mizpa...”. Esta Porta ficava ao sul de Jerusalém perto do “tanque de Siloé”, onde o cego de nascença foi curado por Jesus (João 9:10,11).A Porta da Fonte representa para nós a necessidade da presença do Espírito Santo, porque assim como no deserto a água é um elemento indispensável para a vida, o Espírito de Deus é fundamental para o sustento de nossa alma. Por isso é importante que nós estejamos buscando esta Fonte que é Jesus, pois Ele nos dará água da vida, que é o Espírito Santo. O salmista tinha consciência disso: “Como suspira a corça pelas correntes das águas, assim, por Ti ó Deus, suspira a minha alma”(Sl 42:1).
Num determinado dia, quando em Israel se comemorava a festa das cabanas, “Jesus pôs-se em pé e clamou, dizendo: Se alguém tem sede, que venha a mim e beba. Quem crê em mim, como diz a Escritura, rios de água viva correrão do seu ventre. E isso disse ele do Espírito, que haviam de receber os que nele cressem…”(João 7:37-39).
Aquela festa rememorava a experiência vivida por Israel no deserto quando Moisés tirou água da rocha para o povo beber. Naquela festa havia a cerimônia da água em que uma procissão liderada por um sacerdote descia ao tanque de Siloé onde um jarro de ouro era enchido de água e levado ao Templo. A água era derramada no altar, e os cantores do templo cantavam os Salmos 113 a 118. Também, aquela festa trazia em si o sentido da expectativa da vinda do Messias. Provavelmente, no oitavo dia, era realizada uma oração para que a chuva viesse sobre a terra. É nesse momento que Jesus, de pé, no meio do Templo, se apresenta como a Fonte das águas vivas.
Se ele disse ser a Fonte das águas vivas, podemos concluir que poderia haver outras fontes das quais as pessoas bebiam.
 Em Jeremias 2:13 está escrito: “Porque o meu povo fez duas maldades: a mim me deixaram, o manancial de águas vivas, e cavaram cisternas, cisternas rotas, que não retêm as águas”.
Israel, como povo de Deus, havia deixado a Deus para cavar as suas cisternas tentando saciar a sede de sua alma em outros lugares. E naquela festa Jesus veio alertá-lo que não adiantava fazer a festa, o ritual, e buscar saciar a sede em outras fontes.
Esse brado de Jesus, também, é para nós hoje:Se alguém tem sede, que venha a mim e beba. Quem crê em mim, como diz a Escritura, rios de água viva correrão do seu ventre“. Hoje também, existem muitas fontes nas quais o homem tem procurado beber. O homem procura saciar a sua sede nas seitas heréticas, nas filosofias orientais, no esoterismo, meditando em pirâmides, buscando na ioga um equilíbrio interior, fazendo romarias a lugares “santos”, fazendo procissões em busca de um milagre, etc. Mas Tudo isso é improfícuo. As águas dessas cisternas são misturadas, inúteis para saciar a sede da alma. São águas que não curam as enfermidades do espírito. Disse Jesus: “Qualquer que beber desta água tornará a ter sede…”(João 4:13,14).Portanto, Jesus Cristo é a Fonte eterna, por isso é inesgotável. Se sua vida é sem sentido, se você está sempre com aquele sentimento de que alguma coisa está faltando, Jesus é a Fonte da água da vida. Ele diz sempre: “venha a mim e beba”; “aquele que beber da água que eu lhe der nunca terá sede, porque a água que eu lhe der se fará nele uma fonte de água a jorrar para a vida eterna“. A Água que Ele dá é o Espírito Santo



.7. A Porta de Mifcade(da Guarda)(Ne 3:31)- “Depois dele, reparou Malquias, filho de um ourives, até à casa dos netineus e mercadores, defronte da Porta de Mifcade…”. Tudo indica que esta Porta ficava adjacente ao Templo. Ela dava acesso aos corredores onde ficavam os oficiais que guardavam e vigiavam a cidade. Por esta porta entravam os guardas e os comandantes, aqueles que davam o aviso quando o inimigo chegava; ali as sentinelas ficavam na expectativa da chegada do inimigo. Se esta porta não estivesse perfeitamente fixada, a cidade estaria vulnerável aos ataques. Os lugares principais que deveriam ser guardados na Cidade eram o Templo e o palácio do Rei.Mifcade quer dizer guardar e vigiar. Esta Porta nos faz lembrar a guarda dos preceitos divinos: “inclinei o meu coração a guardar os teus estatutos, para sempre, até o fim“(Sl 119:112). Devemos guardar a fé, a santidade e a Palavra de Deus em nosso coração para não pecarmos contra Ele(Sl 119:11), vigiando e orando em todo o tempo, para que não venhamos a cair em tentação, pois o espírito está pronto, mas a carne é fraca(Mt 26:41).Precisamos estar atentos aos ardis, laços e ciladas do inimigo. Precisamos vigiar sempre, de dia e de noite. Neemias era um líder que vigiava, não dava chance ao inimigo - “Porém nós oramos ao nosso Deus e, como proteção, pusemos guarda contra eles, de dia e de noite“(Ne 4:9). Não basta orar, é preciso vigiar. Precisamos manter os olhos abertos. Muitos caem porque deixam de vigiar. Sansão caiu não diante de um exército, mas no colo de uma mulher. Davi não perdeu a mais importante batalha da sua vida no campo de guerra, mas na cama do adultério. O apóstolo Pedro, porque não vigiou, dormiu; porque dormiu na hora que devia orar, negou o seu Senhor. A ordem expressa do Senhor é: “… guarda o que tens, para que ninguém tome a tua coroa”(Ap 3:11).


8. A Porta do pátio do cárcere (Ne 3:25; 12:39)- O cárcere era uma prisão subterrânea que havia em Jerusalém. Fora dela havia um pátio fechado onde os detidos saiam para caminhar e pegar sol. Neste pátio o profeta Jeremias esteve preso (Jr 32:2).Espiritualmente, simboliza “as cadeias” ou “prisões” que imobiliza o crente que se descuida da vigilância(João 8:32,36). As prisões podem ser quebradas pelo poder de Deus (At 16:26).



9. A Porta das Águas(Ne 3:26).Enquanto a Porta da Fonte fala do lugar onde brotam águas, a Porta das Águas fala das correntes que levam aos mananciais das águas. Não é uma fonte de onde emana água, mas um lugar de águas correntes.A Porta das Águas é um símbolo do enchimento constante do Espírito na vida do cristão. É vital que todos os dias nos banhemos nas águas que correm do trono de Deus, antes de nos colocarmos diante dEle em adoração e louvor.


10. A Porta dos Cavalos(Ne 3:28).Naqueles dias, os cavalos eram peças essenciais nas guerras, sem os quais os carros não poderiam andar. Os cavalos simbolizavam as guerras, as batalhas, as lutas, enfim, as conquistas dos povos! Esta Porta ficava junto ao muro oriental.A Porta dos Cavalos simboliza na nossa vida de batalhas e de lutas que enfrentamos diariamente. Sendo que a maior destas lutas é contra a nossa carne, pois ela milita contra o espírito com a intenção de nos afastar de Deus(Gl 5:17), sendo que em pecado fomos concebidos e o nosso coração tende para o mal.


11. A Porta Oriental(Ne 3:29).Acredita-se que esta é a porta pela qual Jesus entrou em Jerusalém, e que hoje se encontra lacrada! Espera-se que o Messias entre por ela em sua segunda vinda.Na simbologia espiritual esta Porta representa a volta de Jesus(ler 1Ts 4:16,17). Por representar a volta do Senhor, significa que devemos estar prontos para o grande Dia do arrebatamento, ocasião em que iremos nos encontrar com o Senhor nos ares. É a maior e mais sublime esperança do cristão (ler João 14:1-3).


12. A Porta de Efraim(Ne 12:39).De Acordo com Gênesis 41:52, Efaim quer dizer:“duplamente frutífero“. Porção dobrada da herança era um direito de primogenitura (Dt 21:17; c/c 2Rs 2:9); bênçãos. Vós não me escolhestes a mim, mas eu vos escolhi a vós, e vos designei, para que vades e deis frutos, e o vosso fruto permaneça, a fim de que tudo quanto pedirdes ao Pai em meu nome, ele vo-lo conceda (João 15:16). Todo cristão é escolhido “do mundo”(João 15:19) para “dar fruto” para Deus(João 15:2,4,5,8). Esta frutificação se refere: (a) às virtudes espirituais tais como as mencionadas em Gálatas 5:22,23 - amor, alegria, paz,. Longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança; e (b) à conversão a Cristo, de outras pessoas (João 4:36; 12:24).


CONCLUSÃO
As 12 Portas estudadas aqui remontam ao contexto da reconstrução social da cidade antiga de Jerusalém na época de Neemias. Vimos quão preciosas lições elas nos trazem para nossa vida pessoal e espiritual.
Atualmente, a cidade velha de Jerusalém tem apenas oito portas, a saber: a Porta Nova, furada em 1887, que dá acesso direto ao bairro cristão; a Porta do Esterco - uma “porta de serviço” - por ela penetra-se no monte Moriah; a Porta das Flores (Herodes); a Porta de Jafa (Velha) - é a mais movimentada; a Porta de Damasco (Peixe) - se abre para a cidade de Nablus e para a Síria - e por ela se entra no bairro muçulmano; a Porta dos Leões - aponta para o Leste, para a cidade de Jericó; a Porta de Sião - está na direção de Hebron, ao Sul; a Porta Dourada(Porta Oriental) - é a única porta da muralha cujas entradas estão seladas.
Para a Igreja do Senhor, Deus preparou uma Cidade: a Jerusalém Celestial, a Nova Jerusalém. Nela existem também doze Portas(Ap 21:10-14), as quais não têm um significado de defesa, já que a paz é absoluta e as portas permanecerão sempre abertas; sua finalidade é exaltar a magnificência da imagem da cidade eterna. Segundo alguns estudiosos, as doze portas da Jerusalém Celestial representam Israel(Ap 21:14), e os doze alicerces representam a Igreja(Ap 21:14). Isto destaca o fato de que seus habitantes são os santos de Deus do Antigo e Novo Testamento. Brevemente, todos os salvos em Cristo habitarão para sempre nesta gloriosa Cidade, da qual Deus é o arquiteto e construtor (Fp 3:20;Hb 11:10,16). É a mais sublime esperança do cristão. “Bom é ter esperança, e aguardar em silêncio a salvação do Senhor”(Lm 3:26). Amém!
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Elaboração:Luciano de Paula Lourenço - Prof. EBD - Assembléia de Deus - Ministério Bela Vista. Disponível no Blog:http://luloure.blogspot.comReferências Bibliográficas:
William Macdonald - Comentário Bíblico Popular (Novo Testamento).
Bíblia de Estudo Pentecostal.
Bíblia de estudo - Aplicação Pessoal
Revista Ensinador Cristão - nº 48.
O Novo Dicionário da Bíblia - J.D.DOUGLAS.
Comentário Bíblico Beacon - CPAD
Comentário Bíblico NVI - EDITORA VIDA
Caramuru Afonso Francisco - A Formosa Jerusalém Celestial

 Biblia de Estudo Pentecostal-