24 de dezembro de 2010

Atos dos Apóstolos-Até os confins da Terra

Começaremos o ano de 2011 estudando um livro de grande relevância para a igreja de Cristo, estudaremos o livro de Atos.
O livro de Atos,e de igual modo o Evangelho segungo Lucas, é endereçado a um homem chamado Téofilo (1.1). Embora nenhum dos dois livros identifique nominalmente o autor, o testemunho unânime  do cristianismo primitivo e a evidência interna confirmatória dos dois livros denotam que ambos foram escritos por Lucas, o médico amando (Cl4.14) 
Então queridos amigos do Educar, não percam a oportunidade de estudar um livro sobremodo excelente. Teremos neste trimestre as seguintes lições:


1- Atos- A Ação do Espírito Santo Através da Igreja
2- A Ascenção de Cristo e a promessa de sua vinda
3- O Derramamento do Espírito Santo no pentecostes
4- O Poder Irresistível da Comunhão na Igreja
5-Sinais e Maravilhas na Igreja
6-A Importância da Disciplina na Igreja
7- Assistência Social, Um importante Negócio
8-Quando a Igreja de Cristo é Perseguida
9-A Conversão de Paulo
10-O Evangelho Propaga-se entre os Gentios
11- O Primeiro Concílio da Igreja de Cristo
12- As Viagens Missionárias de Paulo
13- Paulo Testifica de Cristo em Roma

 Fonte: Bíblia de Estudo Pentecostal;
Lições Biblicas-CPAD

Natal Feliz e Ano Novo com Jesus

Desejo a todos os amigos do Educar um natal feliz e 2011 repleto de bençãos do Senhor, lembrem-se sempre o verdadeiro sentido do natal não são as compras caras e os diversos presentes, o verdadeiro sentido do natal é Jesus Cristo. 
Deus abençoe a todos, abraços fraternos.
Edson Soeiro 
Editor do Educar Cristão.

30 de novembro de 2010

Moçambique - Desafio Missionário

Paz de Cristo a todos.
Para deixar os irmãos do Educar informados, na madrugada desta terça-feira 30/11 às  02:00hs o Irº Geordane Carvalho partiu  para  Moçambique e, ficará no país durante os mêses de Dezembro, Janeiro e Fevereiro, isto para  ajudar os missionários Pr. Marcos e sua esposa Irª Edna.
Portando  queridos e amados irmãos não deixem de rogar e orar a Deus pela vida dos nossos irmãos, que estarão realizando grandes cruzadas com o objetivo de ganhar almas para o reino do Mestre Jesus.

6 de setembro de 2010

Dia Nacional de Missões

Dia 12 de Setembro
Do dia 09/08 ao dia 12/09/2010, em Comemoração ao dia Nacional de Missões acontecerá a Primeira Semana Missionária na sub-Sede, na congregação rua 09, no bairro do São Francisco, em São Luís-Ma.
Igreja Evangelica Assembléia de Deus.
Programação.

Semana Missionária
Dia 09/08 (quarta-feira) Viagem Missionária-Presidente Juscelino-Ma
Dia 09/09 (quinta-feira) Culto de Área
Dia 09/10 (sexta-feira) Discipulado-Cong. Rua 09 - São Francisco

Dia 09/11 (Domingo)
Manhã:
Escola Dominical Missionária Cong. Rua 09 - Pr. Jessé Coutinho
Tarde:
Evangelismo - São Francisco
Noite:
Grande Culto Missionário - Preletor Ir. Messias

Participe e Traga sua  família.
Deus te abençoe

Coordenação dos Trabalhos de Missões-Cong. 09-Rua São Francisco Sub-Sede

30 de agosto de 2010

Daniel Berg e Gunnar Vingren- Dia Nacional de Missões

A Igreja Assembléia de Deus

Daniel Berg e Gunnar Vingren"Pouco tempo depois, Gunnar Vingren participou de uma convenção de igrejas batistas, em Chicago. Essas igrejas aceitaram o Movimento Pentecostal. Ali ele conheceu outro jovem sueco que se chamava Daniel Berg. Esse jovem também fora batizado com o Espírito Santo.

Após uma ampla troca de informações, experiências e idéias, Daniel Berg e Gunnar Vingren descobriram que Deus os estava guiando numa mesma direção, isto é: o Senhor desejava enviá-los com a mensagem do Evangelho a terras distantes, mas nenhum dos dois sabia exatamente para onde seriam enviados.

Algum tempo depois, Daniel Berg foi visitar o pastor Vingren em South Bend. Durante aquela visita, quando participavam de uma reunião de oração, o Senhor lhes falou, através de uma mensagem profética, que eles deveriam partir para pregar o Evangelho e as bênçãos do Avivamento Pentecostal. O lugar tinha sido mencionado na profecia: Pará. Nenhum dos presentes conhecia aquela localidade. Após a oração, os dois jovens foram a uma biblioteca à procura de um mapa que lhes indicasse onde o Pará estava localizado. Foi quando descobriram que se tratava de um estado do Norte do Brasil”.
Extraído do livro História das Assembléias de Deus, Emílio Conde - CPAD




Primeira Igreja
No início do século XX, apesar da presença de imigrantes alemães e suíços de origem protestante e do valoroso trabalho de missionários de igrejas evangélicas tradicionais, nosso país era ainda quase que totalmente católico.

A origem das Assembléias de Deus no Brasil está no fogo do reavivamento que varreu o mundo por volta de 1900, início do século 20, especialmente na América do Norte.

Os participantes desse reavivamento foram cheios do Espírito Santo da mesma forma que os discípulos e os seguidores de Jesus durante a Festa Judaica do Pentecostes, no início da Igreja Primitiva (Atos cap. 2). Assim, eles foram chamados de “pentecostais”.

Exatamente como os crentes que estavam no Cenáculo, os precursores do reavivamento do século 20 falaram em outras línguas que não as suas originais quando receberam o batismo no Espírito Santo. Outras manifestações sobrenaturais tais como profecia, interpretação de línguas, conversões e curas também aconteceram (Atos cap. 2).

Quando Daniel Berg e Gunnar Vingren, chegaram a Belém do Pará, em 19 de novembro de 1910, ninguém poderia imaginar que aqueles dois jovens suecos estavam para iniciar um movimento que alteraria profundamente o perfil religioso e até social do Brasil por meio da pregação de Jesus Cristo como o único e suficiente Salvador da Humanidade e a atualidade do Batismo no Espírito Santo e dos dons espirituais. As igrejas existentes na época – Batista de Belém do Pará, Presbiteriana, Anglicana e Metodista, ficaram bastante incomodadas com a nova doutrina dos missionários, principalmente por causa de alguns irmãos que se mostravam abertos ao ensino pentecostal. A irmã Celina de Albuquerque, na madrugada do dia 18 de junho de 1911 foi a primeira crente a receber o batismo no Espírito Santo, o que não demorou a ocorrer também com outros irmãos.

O clima ficou tenso naquela comunidade, pois um número cada vez maior de membros curiosos visitava a residência de Berg e Vingren, onde realizavam reuniões de oração. Resultado: eles e mais dezenove irmãos acabaram sendo desligados da Igreja Batista. Convictos e resolvidos a se organizar, fundaram a Missão de Fé Apostólica em 18 de junho de 1911, que mais tarde, em 1918, ficou conhecida como Assembléia de Deus.

                                                     

Segunda Igreja
Em poucas décadas, a Assembléia de Deus, a partir de Belém do Pará, onde nasceu, começou a penetrar em todas as vilas e cidades até alcançar os grandes centros urbanos como São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Porto Alegre.

Em virtude de seu fenomenal crescimento, os pentecostais começaram a fazer diferença no cenário religioso brasileiro. De repente, o clero católico despertou para uma possibilidade jamais imaginada: o Brasil poderia vir a tornar-se, no futuro, uma nação protestante.

23 de julho de 2010

Profecia e Misticismo


Misticismo: [Do lat. mystica, espiritual] É uma atitude mental de busca da união intima e direta do homem com a divindade, baseada mais na intuição e no sentimento do que no conhecimento racional.

Devido à popularidade que os meios de comunicação dão às questões espirituais, algumas expressões que antes eram restritas a grupos específicos, acabaram tornando-se comuns. Um bom exemplo são os termos “profecia” e “misticismo”. Mas o que de fato significam? Profecia é a mensagem ou palavra do profeta. Já o misticismo, no sentido em que vamos enfocar, é a tendência para a união espiritual íntima com seres espirituais tenebrosos (Ef 6.12). Nessa lição, trataremos das manifestações ocultistas e esotéricas dos místicos no Antigo Testamento, os quais tentaram imitar a autêntica experiência dos verdadeiros profetas de Israel. O mesmo acontece hoje em relação à mensagem do evangelho de Jesus Cristo. Há pessoas que desejam imitá-lo, sem necessariamente ter conhecimento e compromisso algum com a fé cristã.


AVALIAÇÃO DA PROFECIA
Os embusteiros (13.1). Quando o texto de Deuteronômio 13.1 fala sobre “profeta” ou “sonhador”, na realidade está referindo-se a alguém que se apresenta como tal, e é possível que ele realize perante o povo “um sinal ou prodígio”. Contudo, tal milagre em si não é garantia de que o seu ministério seja de origem divina. O reformador alemão, Martinho Lutero, dizia com razão que o Diabo é o maior imitador de Deus. Jesus afirmou que tais impostores “farão tão grandes sinais e prodígios que, se possível fora, enganariam até os escolhidos” (Mt 24.24). E o apóstolo Paulo nos adverte dizendo que até “Satanás se transfigura em anjo de luz” (2 Co 11.14). Assim, à luz do texto sagrado, é possível alguém manifestar tais sinais e maravilhas sem necessariamente ser um servo de Deus.
 Como identificar a fonte do milagre? (13.2). A primeira e mais segura regra de autenticação dos prodígios realizados por alguém é a sua coerência bíblica. É impossível alguém operar milagres da parte do Senhor e, ao mesmo tempo, adotar uma teologia contrária à Bíblia, ou seja, quem ensina ao povo a seguir a um deus estranho está incitando a rebelião contra Deus (Dt 13.5). Jesus disse: “[...] por seus frutos os conhecereis” (Mt 7.16). O termo “frutos” não diz respeito apenas ao testemunho pessoal, pois há ateus e praticantes de doutrinas ocultistas que têm um excelente testemunho junto à família e diante da sociedade. Ao falar dos “frutos”, o Senhor Jesus Cristo referiu-se mais ao conteúdo teológico do pregador milagreiro e enganador.
Deus usa o falso profeta para provar os seus servos (13.3). Como já foi dito, uma das formas mais simples de avaliação de um falso profeta é o conteúdo de sua mensagem. Se a cosmovisão religiosa e filosófica do profeta, ou sonhador, acerca de Deus, do ser humano e do mundo afasta-se das Escrituras, contrariando a doutrina bíblica, ainda que ele faça descer fogo do céu à nossa vista e impressione o povo, devemos continuar firmes em nosso lugar, pois tais manifestações são de fonte estranha. Conforme vimos na leitura bíblica, Deus permite que essas coisas aconteçam para nos provar (13.3). Isso é ainda mais válido para os dias atuais com tantos inovadores milagreiros, falsos cristos e pregadores de “outro Jesus, outro espírito e outro evangelho” (2 Co 11.4).

PRÁTICAS DIVINATÓRIAS
As abomináveis práticas divinatórias (18.9). Moisés enumerou algumas práticas divinatórias comuns entre os cananeus (Dt 18.14), e o profeta Isaías preveniu o povo sobre algo semelhante observado pelos egípcios (Is 19.3); todas essas coisas Israel devia rejeitar. Isso vale também para os cristãos, pois tais práticas existem ainda hoje na sociedade. Elas abrangem direta ou indiretamente: magia, astrologia, alquimia, clarividência, tarô, búzios, quiromancia, necromancia, numerologia, levitação, transe etc. São práticas repulsivas aos olhos de Deus porque representam uma forma infame de idolatria e demonismo.
Adivinhador, prognosticados agoureiro, feiticeiro, encantador, necromante e mágico (18.10,11). O “adivinhador” ou “adivinho” é quem pratica a adivinhação. Como parte da magia, essa prática é uma antiga arte de predizer o futuro por meios diversificados: intuição, explicação de sonhos, cartas, leitura de mão etc. O termo “prognosticador” é uma das possíveis traduções do hebraico onen, e literalmente significa “fazer agouros pela nuvem”. É aquele que pratica mágica, vaticínio, presságio, prognóstico e tenta prever o futuro por meio de sortilégios.
O agoureiro é o que pratica agouros, uma forma de magia especializada em tentar predizer males e desgraças (2 Rs 17.17). A palavra hebraica empregada para “feiticeiro” é usada também para “bruxo”; os tais faziam parte do grupo de conselheiros de Faraó, com os seus sábios e magos (Êx 7.11). O termo hebraico traduzido em nossas versões por “encantador de encantamentos” denota “amarrar” alguém por meio de mágica. É o praticante de macumba, de despacho etc. A palavra hebraica usada para “espírito adivinhante” ou “necromante”, na ARA, tem sentido abrangente: médium, espírito, espírito de mortos, necromante e também mágico (Lv 19.31; 20.6; Is 8.19; 29.4).
Bruxo e bruxaria. Bruxo é o praticante da magia negra que visa fazer o mal (qualquer forma de adivinhação em si mesma já é um mal). A bruxaria chegou ao seu apogeu na Idade Média. Hoje, as bruxas são apresentadas, pela mídia, como heroínas belas para as crianças e adolescentes. Tenha cuidado!

 A NECESSIDADE DA PROFECIA BÍBLICA
A voz de Deus na terra. A profecia bíblica é a voz de Deus na terra para nortear homens e mulheres no caminho seguro para o céu; é também chamada de a “profecia da Escritura” (2 Pe 1.20). Mesmo com a queda do homem no Éden, o Senhor nunca deixou de se comunicar com as suas criaturas racionais. Através dos patriarcas, reis, sacerdotes e profetas, Ele revelou a si mesmo e se propôs a habitar no meio do seu povo (Êx 25.8; 29.45,46). Na atualidade, a voz do Senhor pode ser ouvida através da Palavra de Deus, que é pregada ao mundo inteiro por meio da “igreja do Deus vivo, a coluna e firmeza da verdade” (1 Tm 3.15).
Revelação dos arcanos divinos. Ao falar sobre o fato de Jesus ser o cumprimento da mensagem dos profetas, o apóstolo Pedro disse que “agora”, ou seja, para nós que estamos presenciando a materialização dos vaticínios e arcanos divinos, precisamos atentar ainda mais para a importância de tais mensagens, pois cumprem o propósito de servirem como um norte, “até que o dia esclareça, e a estrela da alva apareça em vosso coração” (2 Pe 1.19).
 O contraste entre a verdadeira profecia e as práticas pagãs. A Leitura Bíblica em Classe e as demais referências citadas nesta lição revelam a gravidade das práticas ocultistas e esotéricas, as quais tentam imitar a profecia bíblica. Elas são demoníacas, portanto, condenadas pela Palavra de Deus. O objetivo dos adivinhadores, magos, prognosticadores, agoureiros, necromantes, etc, é o mesmo dos tempos bíblicos: fazer frente à vontade de Deus e ao evangelho de Jesus Cristo, levando o povo ao desvio do único caminho certo, à semelhança de Janes e Jambres que “resistiram a Moisés, assim também estes resistem à verdade” (2 Tm 3.8).
A profecia bíblica norteia homens e mulheres no caminho para o céu e contradiz as práticas pagãs.

CONCLUSÃO
Cada crente em Jesus deve ser sóbrio e vigilante diante da atual avalanche de crenças e práticas disseminadas no mundo atual. Tal popularidade ocorre principalmente por causa dos meios de comunicação (livros, revistas, internet, televisão, esta última principalmente através de novelas, programas de auditórios, filmes e seriados), os quais fazem a sociedade encarar tudo como se tais práticas fossem naturais, comuns e inofensivas. Os formadores de opinião apresentam tais coisas como modismos, mas aos olhos de Deus são uma abominação (Dt 18.9-12; Ap 9.21; 21.8). Nós temos a Bíblia, o Senhor Jesus Cristo e o Espírito Santo, portanto, deixemo-nos ser guiados e ensinados pelo Consolador (Jo 14.26).


IBLIOGRAFIA SUGERIDA
HAMILTON, V. P. Manual do Pentateuco. RJ: CPAD, 2006.
CEISLER, N.; RHODES, R. Respostas às Seitas. RJ: CPAD, 2000.
BEVERE. J. Assim diz o Senhor? Como saber quando Deus está falando através de outra pessoa. RJ: CPAD, 2006.
www.estudantesdabiblia.com.br
 



 

3 de julho de 2010

3º Trimestre de 2010

Queridos amigos e irmãos do Educar, no trimestre passado não foi possivel  fazer as postagens da lição, mas graças a Deus, que neste trimestre Ele nos deu oportunidade, e sendo desta forma iremos aproveitar o máximo desta maravilhosa lição. Então desde já pedimos a ajuda dos irmãos não deixe de comentar e, colocar suas  sugestões. Desde nosso muito obrigado.

O Ministério Profético na Bíblia, A Voz de Deus na Terra.
Comentarista: Pastor Esequias Soares


SUMÁRIO DA LIÇÃO:

1- O Ministério Profético no Antigo Testamento
2- A Natureza da Atividade Profética
3- As Funções Sociais e Políticas da Profecia
4- Profecia e Misticismo
5- A Autenticidade da Profecia
6- Profetas Maiores e Menores
7- Os falsos Profetas
8- João Batista – O Último Profeta do Antigo Pacto
9- Jesus – O Cumprimento Profético do Antigo Pacto
10- O Ministério Profético no Novo Testamento
11- O Dom Ministerial de Profeta e o Dom de Profecia
12- O Tríplice Propósito da Profecia
13- A Missão Profética da Igreja

8 de abril de 2010

Lição 02 - Os perigos do desvio espiritual



I. O que é apostasia?
II. Um brado contra a apostasia
III. Em que consistia a apostasia de Israel?


Tema do Subsídio

Pregador e Pregação: Um antídoto eficaz contra a apostasia

 
A apostasia é um ataque interno, ela surge silenciosamente no seio da família, igreja e seminários; e se externaliza em seus efeitos perante a sociedade.
O subsídio dessa lição se propõe analisar os instrumentos eficazes para denunciar e erradicar a Apostasia: Pregador e Pregação.
Visando fazer um diálogo desses dois instrumentos com a problemática da apostasia, queremos mostrar a relevância e a seriedade que se deve aplicar ao exercício da pregação contemporânea. 


A relevância do Pregador 


O pregador contemporâneo tem um grande desafio pela frente: ser autêntico com a genuinidade do Evangelho.  O grande perigo que sonda o pregador é a espetacularização da mensagem. A consequencia é a “fabricação” da mensagem para massagear egos e não comunicar verdades palpitantes do texto bíblico. Deve o pregador ter em mente que a sua relação com a Bíblia deve ser a mais natural possível. Sobre isso diz o doutor Martin Lloyd-Jones (o relevante pregador britânico de sua época) ao pregador:
O grande perigo é lermos a Bíblia ao acaso, pegando somente as passagens de que gostamos. O certo seria lermos a Bíblia pelo menos uma vez por ano, todos os anos. Feita essa leitura geral todos os dias, podemos estudar um livro específico da Bíblia com a ajuda de comentários. Não se deve ler a Bíblia à procura de textos para sermões, mas sim porque ela é um alimento de Deus para a alma. Assim fazendo, logo descobriremos um texto em particular que nos abala, sugerindo um material para o sermão”.
Esse condicionamento para o texto bíblico implicará na motivação do Pregador. O pregador que tem em sua alma a essência do Evangelho poderá falar seguramente “Assim diz o Senhor!”, ainda que esta fala afronte diretamente interesses particulares. O Evangelho não é para concessões, mas nós devemos a todo tempo fazer as concessões que o Evangelho determina. É o Evangelho que faz o homem retroceder nos seus intentos ruins. Sentir o que Deus sente, falar o que Deus fala só é possível a partir da relação íntima cultivada com Ele após perscrutar os direcionamentos dados através de suas Verdades. Por isso, a relação do pregador diante da revelação de Deus, deve ser proporcional a necessidade íntima que ele manifesta perante Deus, ou seja, precisa vir da relação mais natural possível com a Palavra de Deus. 


A pregação e a apostasia


Para a apostasia ser combatida e erradicada, a pregação deve desempenhar um papel relevante. Seus aspectos, desafiador, corretor e consolador precisam ser preservados com a base do amor.  Podemos tomar emprestadas algumas considerações de Jhon MacARTHUR, Jr.[1], onde ele explora com destreza as características da pregação:


·
A pregação deve receber a devida prioridade;
·
A pregação deve receber a devida fundamentação; 
·
A pregação deve possuir o devido conteúdo;
·
A pregação deve conter o devido compromisso;
·
A pregação deve manifestar o chamado supremo do pregador.

Expressando de forma autêntica, o Pastor George O. Wood expõe a seriedade da pregação elegendo um método: “Uma razão para o pastorado longo: ‘Pregação Expositiva’[2]. A pregação expositiva basicamente toma uma perícope da Escritura respondendo duas perguntas: O que disse? E o que diz? Após responder essas perguntas, os pontos principais e os subpontos da mensagem são regidos pelo próprio texto, ou seja, a pregação expositiva não permite ondulações externa ao texto, mas exige que o pregador domine integralmente o âmago do texto para garantir a fidelidade na exposição do texto bíblico. Por isso o papel da pregação no combate à apostasia é tão relevante!
Olhando para a história da igreja, aonde ocorreram os Avivamentos, Despertamentos e Arrependimentos; a seriedade kerigmática sempre esteve presente nesses movimentos (John Wesley; Charles Spurgeon; Jonathan Edwards; etc...). Portanto, contra a apostasia, faz-se necessário o exercício sério, paulatino, intelectual e espiritual da pregação. Esta por sua vez precisa responder perguntas que estão sendo feitas, precisa comunicar verdades absolutas, precisa iluminar as mentes, precisa aquecer os corações, precisa acalmar o aflito, precisa incomodar o acomodado, precisa desafiar à  encarnarnação dos valores contido no Reino. O Pregador precisa falar e o povo precisa ouvir, assim, a apostasia terá uma poderosa barreira no seio da igreja! 


Referência Bibliográfica


MACARTHUR, JR., John. Ministério Pastoral, Alcançando a excelência no ministério cristão. Rio de Janeiro. 4ª ed. CPAD, 2004.

Manual Pastor Pentecostal, Teologia e Práticas Pastorais
. Rio de Janeiro. 3ª ed. CPAD, 2005.

12 de março de 2010

2º Trimestre de 2010

Queridos irmãos e amigos do Educar, preparem-se para o próximo  trimestre de 2010, estaremos estudando sobre o Livro do Profeta Jeremias.
Então desde já procure estudar as questões sócio-político, religiosa e histórica de Israel, e aproveite ao máximo.


Jeremias esperança em tempos de crise
Comentarista: Pastor Claudionor de Andrade

SUMÁRIO DA LIÇÃO:
1- Jeremias, o profeta da esperança
2- Os perigos do desvio espiritual
3- Anunciando ousadamente a Palavra de Deus
4- Chorando aos pés do Senhor
5- O poder da intercessão
6- A soberania e autoridade de Deus
7- O cuidado com as ovelhas
8- O poder da verdadeira profecia
9- Esperando contra esperança
10- O valor da esperança
11- O dilema de um jovem
12- A opção pelo povo de Deus

Características de um Autêntico Líder



Estimados irmãos e amigos do Educar, esta lição apresentara mais uma vez Paulo como sendo um exemplo de liderança do Novo Testamento. Exemplo é aquilo que deve ser imitado ou copiado. É uma ação visível que estabelece paradigmas. Em relação à obra de Deus, há paradigmas que precisam ser estabelecidos a partir de exemplos que falam por si mesmo. Enfatize os exemplos que se esperam de líderes nas seguintes esferas: Pessoal e Ministerial.
Mas o que é ser líder? Qual o significado do líder dentro de uma comunidade? A seguir entraremos no assunto, então esteja ligado ao tema que como os outros não deixa de ser de suma importância pra você que segue os ditames da Palavra de Deus.

Líder: Individuo que chefia, comanda e /ou orienta em qualquer ação.

Exemplo Pessoal 

Hoje o tema caráter tem sido enfatizado de maneira negativa. A mídia divulga centenas de péssimos exemplos, criando a falsa sensação de que não existe mais caráter ilibado. No senso comum, o caráter expressa a integridade pessoal, a firmeza de atitudes, as qualidades, o modo de ser e outros adjetivos. Entretanto, esse mesmo senso comum preocupa-se com a sensação da ausência de caráter dos líderes políticos, empresariais, profissionais e religiosos. A falha no caráter de desses líderes, divulgados abertamente pela mídia, tem sido motivo de grande ceticismo sobre todos os que exercem o papel de liderança.
O apóstolo Paulo sabia que suas ações poderiam influenciar tanto no aspecto positivo quanto no aspecto negativo. O apóstolo dos gentios tinha a ciência que qualquer falha de caráter poria em cheque o seu apostolado. Uma das tentações no exercício da liderança é a Soberba. Contra ela Paulo afirma que "estão sem entendimento" (v. 12) os que louvam a si mesmo, medem a si mesmo e se comparam a si mesmo. O exemplo paulino denota que o conhecimento e a eloquência longe da obediência de Cristo (2 Co 10.5) corrompe o caráter , este uma vez corrompido, nunca mais será recuperado. Na perspectiva cristã o bom caráter chega a ser mais importante que bens materiais (Pv 22.1 ) e a ordenança de Cristo é que onde estivermos, sejamos autênticos servos de Deus para gozarmos de suas bênçãos (Mt 25.23). O exemplo pessoal de quem está exercendo a liderança, manifestará a sua integridade ou denunciará a sua corruptibilidade.

Reflexão:

"O caráter nunca é comprovado por uma declaração escrita ou oral de convicções. É demonstrado pelo modo como vivemos, pelo comportamento, pelas escolhas e decisões. Caráter é a virtude vivida" (Manual do Pastor Pentecostal: Teologia e Práticas Pastorais. Rio de Janeiro, CPAD, p. 115.)

Exemplo Ministerial
Os termos Ministro ou Ministério empregados no contexto original do AT e NT, deixam patentes que estes envolvem mais funções de serviços, que privilégios. No AT a palavra mais comum para Ministro é mesharet, a expressão pode indicar aquele que assiste uma pessoa de alta posição. Os exemplos de relação ministerial no serviço do AT podem ser encontrados em: Josué e Moisés (Êx 24.13), Elias e Eliseu (1Rs 19.21), os oficiais reais (1Rs 10.5; 2Cr 22.8), os anjos de Deus (Sl 104.4) e a ministração dos sacerdotes no Templo (Dt 10.8; Ed 8.17; Is 61.6;). 
No NT há três palavras referentes aos termos analisados, Leitourgos, se refere ao emprego público, ou seja, o cidadão que presta serviço para o Estado; Hyperetes, é um termo grego composto que significa trabalhador de navio de transportação de escravo; E diakonos, é usado para aqueles que servem as mesas.  É o termo diakonos que aparece no NT na ênfase de submissão do serviço cristão (Mt 20.26; Mc 10.43). Os apóstolos são chamados de Ministros de Deus (2Co 6.4), de Cristo (Cl 1.7) do Evangelho (Ef 3.6,7) e da Igreja (Cl 1. 24,25). É neste contexto que o apóstolo Paulo dá o seu exemplo ministerial. O apóstolo que fundou várias igrejas, discipulou pessoas, formou líderes e era respeitado pelos demais apóstolos da igreja de Jerusalém. Esse exemplo denota que o verdadeiro líder ministerial é o que serve a igreja, que respeita os seus liderados e que entende a sua missão como um verdadeiro despenseiro de Cristo. O amor, o zelo e o cuidado são características que denota o verdadeiro líder cristão. Definitivamente o exemplo paulino de ministério afirma que o verdadeiro líder não tem privilégios, mas tem privilegiados.

Prezado professor, procure enfatizar a importância de todo o corpo de Cristo (líderes e liderados) cultivar uma vida piedosa com frutos manifestos no seu caráter, onde sua pessoalidade seja integralmente exposta em seu ministério. Ensine que somos chamados por Deus para sermos exemplo de vida pessoal e ministerial.


Subsídio Teológico

O Exemplo de Paulo ao Líderes  
Como exemplo ao outros lideres Paulo demonstrou:
Humildade e Compaixão-Apesar de ser seguido por seus irmãos Judeus, Paulo serviu 'ao Senhor com toda humildade e com muitas alegrias' (At. 20.19). Ninguém poderia questionar sua dedicação ao Senhor e ao seu povo. É impossível fazer este tipo de afirmação a menos que  seja absolutamente verdadeira.

Ensinos e pregações fiéis- Paulo falou publicamente na escola de Tirano, compartilhando tudo aquilo que pudesse ajudar no crescimento e no fortalecimento da fé cristã dos efésios. No entanto, também ensinava de casa em casa, aparentemente dedicando tempo à família de cada líder. (At. 20.20)

Um ministério Evangelístico - Paulo pregava as boas novas da graça de Deus a todos aqueles que quisessem ouvir- tanto judeus quanto gentios- encorajando-os a abandonar o pecado e a colocar a sua fé no Senhor Jesus Cristo. (At.20.21). 

Um ministério de Discipulado - Paulo não somente pregou as boas novas da graça de Deus, mas também, à medida que as pessoas respondiam com arrependimentos e fé, ensinava estes novos crentes a viver com verdadeiros cristãos. (At. 20.27).

Motivos Puros - Paulo nunca se aproveitou materialmente destes novos crentes. Neste sentido, ele era um grande exemplo para os líderes. Ele às vezes  supria  sozinho as suas próprias necessidades, bem como as de seus companheiros missionários. (At.20.33-35).
Ter responsabilidade - Paulo advertiu sobre a necessidade de vigiarem e cuidarem de si mesmos quanto um dos outros.

Vigiar- Paulo adverte-os, dizendo: "olhai, pois... por todo o rebanho" incentivando-os a administrarem bem a igreja como um todo. (At.20.28).
Pastorear- Paulo conclama os pastores a 'apascentarem a igreja de Deus' - a cuidarem dos fiéis e certificarem-se de que eles não estejam se deixando enganar por falsos mestres e profetas enganadores, que ele chama de 'lobos cruéis'.

(GETZ, Gene A. Pastores e Líderes: O Plano de Deus Para a Liderança da Igreja. RJ: CPAD, 2004, PP.105-6)
Lições bíblicas -CPAD 1º Trimestre
www.cpad.com.br


14 de janeiro de 2010

A GLÓRIA DO MINISTÉRIO CRISTÃO


Lições Bíblicas Aluno - Jovens e Adultos - 1º TRIMESTRE DE 2010


Lição 03 - 17/01/2010

Texto Áureo: 2 Co 2.14 "E graças a Deus, que sempre nos faz triunfar em Cristo e, por meio de nós, manifesta em todo lugar o cheiro do seu conhecimento".

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: 2 Coríntios 1.12-14,21 ,22; 2.4,14-17



OS INSTRUMENTOS DA GLÓRIA DO MINISTÉRIO CRISTÃO



1. SOMOS OS TROFÉUS DA MISSÃO REMIDORA DE CRISTO



* Os troféus de Cristo são os crentes idôneos - 2 Co 1.12 - Porque a nossa glória é esta: o testemunho da nossa consciência, de que, com simplicidade e sinceridade de Deus, não com sabedoria carnal, mas na graça de Deus, temos vivido no mundo e maiormente convosco. Hb 13.18 Orai por nós, porque confiamos que temos boa consciência, como aqueles que em tudo querem portar-se honestamente.

* Os troféus de Cristo são os crentes integros - 2 Co 1.13 - Porque nenhumas outras coisas vos escrevemos, senão as que já sabeis ou também reconheceis; e espero que também até ao fim as reconhecereis, Tg 1.4 Tenha, porém, a paciência a sua obra perfeita, para que sejais perfeitos e completos, sem faltar em coisa alguma.

* Os troféus de Cristo são os crentes sinceros - 2 Co 1.14 - como também já em parte reconhecestes em nós, que somos a vossa glória, como também vós sereis a nossa no Dia do Senhor Jesus. Fp 2.15 Para que sejais irrepreensíveis e sinceros, filhos de Deus inculpáveis, no meio de uma geração corrompida e perversa, entre a qual resplandeceis como astros no mundo;



2. SOMOS O INCENSO DA MARCHA TRIUNFANTE DE CRISTO



* Temos a unção confirmadora do poder divino - 2 Co 1.21 - Mas o que nos confirma convosco em Cristo e o que nos ungiu é Deus, Ef 3.20 Ora, àquele que é poderoso para fazer tudo muito mais abundantemente além daquilo que pedimos ou pensamos, segundo o poder que em nós opera,

* Temos o selo confirmador do penhor divino - 2 Co 1.22 - o qual também nos selou e deu o penhor do Espírito em nossos corações. 2 Tm 2.19 Todavia o fundamento de Deus fica firme, tendo este selo: O Senhor conhece os que são seus, e qualquer que profere o nome de Cristo aparte-se da iniqüidade.

* Temos a graça confirmadora do amor divino - 2 Co 2.4 - Porque, em muita tribulação e angústia do coração, vos escrevi, com muitas lágrimas, não para que vos entristecêsseis, mas para que conhecêsseis o amor que abundantemente vos tenho. 2 Ts 1.3 Sempre devemos, irmãos, dar graças a Deus por vós, como é justo, porque a vossa fé cresce muitíssimo e o amor de cada um de vós aumenta de uns para com os outros,



3. SOMOS O AROMA DO CAMINHO VITORIOSO DE CRISTO



* Devemos exalar o perfume do conhecimento de Cristo - 2 Co 2.15 - Porque para Deus somos o bom cheiro de Cristo, nos que se salvam e nos que se perdem. I Tm 2.4 Que quer que todos os homens se salvem, e venham ao conhecimento da verdade

* Devemos exalar o perfume do sacrificio de Cristo - 2 Co 2.16 - Para estes, certamente, cheiro de morte para morte; mas, para aqueles, cheiro de vida para vida. E, para essas coisas, quem é idôneo? Rm 10.15 E como pregarão, se não forem enviados? como está escrito: Quão formosos os pés dos que anunciam o evangelho de paz; dos que trazem alegres novas de boas coisas.

* Devemos exalar o perfume dos enviados de Cristo - 2 Co 2.17 - Porque nós não somos, como muitos, falsificadores da palavra de Deus; antes, falamos de Cristo com sinceridade, como de Deus na presença de Deus. 2 Tm 4.2 Que pregues a palavra, instes a tempo e fora de tempo, redarguas, repreendas, exortes, com toda a longanimidade e doutrina.



Obs: Os esboços são elaborados exclusivamente pelo texto bíblico da lição.


Fonte:
Pr Adilson Guilherme