9 de dezembro de 2009

Lições 2010- Jovens e Adultos



Ola,
Queridos amigos e irmãos do Educar, estive dando uma olhada no blog  ensinadorcristao.blogspot.com, e felizmente meu querido amigo Carlos Eduardo e editor do Ensinador ja havia postado a propaganda das próximas lições do 1º Trimestre de 2010, e trouxe para o Educar.

Em 2010 vamos estudar sobre a Segunda Carta de Paulo aos Coríntios, dando continuidade ao estudo do que fizemos da primeira carta.



"Eu, de muito boa vontade, gastarei e me deixarei gastar pelas vossas almas."

Comentarista: Pastor Elienai Cabral


SUMÁRIO DA LIÇÃO:

1- A Defesa do apostolado de Paulo
2- O Consolo de Deus em meio à aflição
3- A Glória do ministério Cristão
4- A Glória das duas alianças
5- Tesouro em vasos de barro
6- O Ministério da reconciliação
7- Paulo, um modelo de líder servidor
8- Exortação à santificação
9- O Princípio biblico da generosidade
10- A Defesa da autoridade apostólica de Paulo
11- Caraterísticas de um autêntico líder
12- Visões e revelações do Senhor
13- Solenes advertências pastorais

2 de dezembro de 2009

A respeito da Adoção

1.
Sob a perspectiva bíblica, o homem e a mulher são criaturas de Deus, e não filhos de Deus. Para se tornarem filhos de Deus, eles precisam ter uma relação muito mais estreita com o Senhor. O Evangelho de João não poderia ser mais explícito sobre o assunto: “[Jesus] veio para o que era seu, mas os seus não o receberam. Contudo, aos que o receberam, aos que creram em seu nome, deu-lhes o direito de se tornarem filhos de Deus” (Jo 1.11-12). Antes da fé salvadora, eles são apenas criaturas de Deus; depois, são criaturas e filhos de Deus.
2.
No sentido jurídico, adoção é o ato de alguém receber uma criança como seu próprio filho. É o caso da princesa egípcia que adotou o terceiro filho de Joquebede quando o encontrou entre os juncos, à margem do rio Nilo (Gn 2.10). É também o caso de José, marido de Maria, que fez de Jesus seu filho adotivo (Mt 13.55). No antigo Império Romano o cidadão que não tivesse filhos poderia adotar alguém que fosse do sexo masculino e adulto. De acordo com a perspectiva da lei, a pessoa adotada tornava-se nova criatura.
3.
No sentido teológico, adoção é o ato gracioso de Deus pelo qual os pecadores são reunidos à família dos redimidos, podendo então chamar Deus de “Aba” (termo aramaico para “Pai”) e os outros igualmente remidos de “irmãos”. Porque o pecado rompeu a relação inicial entre Deus e a criatura e porque Jesus fez a ponte outra vez, o pecador arrependido e justificado recebe o direito de se tornar filho de Deus. Trata-se de uma verdadeira adoção: Deus nos escolhe “para sermos adotados como filhos por meio de Jesus Cristo” (Ef 1.5).
4.
A adoção é uma grande bênção porque envolve um relacionamento profundo com Deus. Sugere a ideia de família. Acaba com o medo, a insegurança, a incerteza e qualquer complexo de inferioridade. Charles Wesley, que viveu na Inglaterra na metade do século 18, dizia-se espantado com a adoção: “Eu, um escravo redimido da morte e do pecado, um tição arrancado do fogo, filho da ira e do inferno, ser chamado de filho de Deus!”. A adoção dá um novo e elevado “status” ao pecador, outrora miserável e abandonado.
5.
A adoção não é uma brincadeira, não é uma panaceia, não é um cheque sem fundo. O livro de Hebreus diz que Jesus, exatamente por ser o autor da salvação, não se envergonha de chamar de seus irmãos os que por ele foram salvos (Hb 2.10-13). Para um público não muito pequeno, Jesus declarou: “Quem faz a vontade de Deus, este é meu irmão, minha irmã e minha mãe” (Mc 3.35). Logo após sua ressurreição, ele ordenou a Maria Madalena: “Vá a meus irmãos e diga-lhes: Estou voltando para meu Pai e Pai de vocês, para meu Deus e Deus de vocês” (Jo 20.17).
6.
A passagem bíblica mais ousada sobre a doutrina da adoção é da lavra de Paulo. Depois de explicar que “o Espírito Santo de Deus fala no íntimo dos nossos corações, dizendo-nos que somos realmente filhos de Deus” (Rm 8.16, BV), o apóstolo conclui: “Se somos filhos, então somos herdeiros, herdeiros de Deus e co-herdeiros com Cristo” (Rm 8.17). Lida e relida com reverência e fé, essa apologia paulina da adoção levanta o ânimo do crente, aproximando-o da plenitude da salvação!
Fonte: Revista Ultimato
Site: www.ultimato.com.br





20 de novembro de 2009

PECADO- O QUE A BÍBLIA DIZ ?

Ola, Paz de Cristo a todos os participantes e a você meu querido irmão e amigo que apenas está de passagem, mas quero aqui te convidar para participar conosco deste blog. A seguir iremos tratar de um assunto que acredito ser de suma importância a todos aqueles que pensam em viver uma vida ao lado de Cristo, então esteja atendo às palavras que seguem. (Salmos 139:23-24 ) “Sonda-me, ó Deus, e conhece o meu coração; prova-me, e conhece os meus pensamentos; vê se há em mim algum caminho perverso, e guia-me pelo caminho eterno.”

Que é o pecado? Pecado é transgredir a lei de Deus. A Bíblia diz em 1 João 3:4 “Todo aquele que vive habitualmente no pecado também vive na rebeldia, pois o pecado é rebeldia.” A Bíblia diz em 1 João 5:17 “Toda injustiça é pecado; e há pecado que não é para a morte.”
O que é a lei de Deus? Deus escreveu a Sua lei com o Seu próprio dedo em tábuas de pedra. A Bíblia diz em Êxodo 20:3-17 “[1]Não terás outros deuses diante de mim. [2]Não farás para ti imagem esculpida, nem figura alguma do que há em cima no céu, nem em baixo na terra, nem nas águas debaixo da terra. Não te encurvarás diante delas, nem as servirás; porque eu, o Senhor teu Deus, sou Deus zeloso, que visito a iniqüidade dos pais nos filhos até a terceira e quarta geração daqueles que me odeiam, e uso de misericórdia com milhares dos que me amam e guardam os meus mandamentos. [3]Não tomarás o nome do Senhor teu Deus em vão; porque o Senhor não terá por inocente aquele que tomar o seu nome em vão. [4]Lembra-te do dia do sábado, para o santificar. Seis dias trabalharás, e farás todo o teu trabalho; mas o sétimo dia é o sábado do Senhor teu Deus. Nesse dia não farás trabalho algum, nem tu, nem teu filho, nem tua filha, nem o teu servo, nem a tua serva, nem o teu animal, nem o estrangeiro que está dentro das tuas portas. Porque em seis dias fez o Senhor o céu e a terra, o mar e tudo o que neles há, e ao sétimo dia descansou; por isso o Senhor abençoou o dia do sábado, e o santificou. [5]Honra a teu pai e a tua mãe, para que se prolonguem os teus dias na terra que o Senhor teu Deus te dá. [6]Não matarás. [7]Não adulterarás. [8]Não furtarás. [9]Não dirás falso testemunho contra o teu proximo. [10]Não cobiçarás a casa do teu próximo, não cobiçarás a mulher do teu próximo, nem o seu servo, nem a sua serva, nem o seu boi, nem o seu jumento, nem coisa alguma do teu próximo.”
Os princípios básicos da lei de Deus resumem-se numa só palavra - Amor. A Bíblia diz em Mateus 22:37-40 “Respondeu-lhe Jesus: Amarás ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, e de todo o teu entendimento. Este é o grande e primeiro mandamento. E o segundo, semelhante a este, é: Amarás ao teu próximo como a ti mesmo. Destes dois mandamentos dependem toda a lei e os profetas.”
O pecado sai de dentro de nós. A Bíblia diz em Marcos 7:20-23 “E prosseguiu: O que sai do homem , isso é que o contamina. Pois é do interior, do coração dos homens, que procedem os maus pensamentos, as prostituições, os furtos, os homicídios, os adultérios, a cobiça, as maldades, o dolo, a libertinagem, a inveja, a blasfêmia, a soberba, a insensatez; todas estas más coisas procedem de dentro e contaminam o homem.”
Ninguém é melhor que os outros porque todos pecamos. A Bíblia diz em Romanos 3:9-10 “Pois quê? Somos melhores do que eles? De maneira nenhuma, pois já demonstramos que, tanto judeus como gregos, todos estão debaixo do pecado; como está escrito: Não há justo, nem sequer um.”
Sem Jesus, a consequência do pecado é a morte. A Bíblia diz em Romanos 6:23 “Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus nosso Senhor.”
E se não tenho a certeza quais são os meus pecados? A Bíblia diz em Salmos 139:23-24 “Sonda-me, ó Deus, e conhece o meu coração; prova-me, e conhece os meus pensamentos; vê se há em mim algum caminho perverso, e guia-me pelo caminho eterno.”
Confesse os seus pecados a Deus e será perdoado. A Bíblia diz em 1 João 1:9 “Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça.”
Há algum pecado imperdoável? A Bíblia diz em Lucas 12:10 “E a todo aquele que proferir uma palavra contra o Filho do homem, isso lhe será perdoado; mas ao que blasfemar contra o Espírito Santo, não lhe será perdoado.”
Para simbolizar o nosso desejo de deixar o pecado devemos ser baptizados. A Bíblia diz em Lucas 3:3 “E ele percorreu toda a circunvizinhança do Jordão, pregando o batismo de arrependimento para remissão de pecados.”
Se sente que é um pecador já sem remédio, que deve fazer?
Primeiro, reconhecer o seu pecado. A Bíblia diz em Salmos 51:2-4 “Lava-me completamente da minha iniqüidade, e purifica-me do meu pecado. Pois eu conheço as minhas transgressões, e o meu pecado está sempre diante de mim.”
Segundo, pedir que o seu pecado seja perdoado. Deus diz que pode começar uma vida nova. A Bíblia diz em Salmos 51:7-12 “Purifica-me com hissopo, e ficarei limpo; lava-me, e ficarei mais alvo do que a neve. Faze-me ouvir júbilo e alegria, para que se regozijem os ossos que esmagaste. Esconde o teu rosto dos meus pecados, e apaga todas as minhas iniqüidades. Cria em mim, ó Deus, um coração puro, e renova em mim um espírito estável. Não me lances fora da tua presença, e não retire de mim o teu santo Espírito. Restitui-me a alegria da tua salvação, e sustém-me com um espírito voluntário.”
Terceiro, acreditar que Deus o perdoou e parar de se sentir culpado. A Bíblia diz em Salmos 32:1-6 “Bem-aventurado aquele cuja transgressão é perdoada, e cujo pecado é coberto. Bem-aventurado o homem a quem o Senhor não atribui a iniqüidade, e em cujo espírito não há dolo. Enquanto guardei silêncio, consumiram-se os meus ossos pelo meu bramido durante o dia todo. Porque de dia e de noite a tua mão pesava sobre mim; o meu humor se tornou em sequidão de estio. Confessei-te o meu pecado, e a minha iniqüidade não encobri. Disse eu: Confessarei ao Senhor as minhas transgressões; e tu perdoaste a culpa do meu pecado. Pelo que todo aquele é piedoso ore a ti, a tempo de te poder achar; no trasbordar de muitas águas, estas e ele não chegarão.”

Fonte:http://www.jesusvoltara.com.br

14 de novembro de 2009

A Expansão do Reino Davídico

LIÇÃO 7 – A EXPANSÃO DO REINO DAVÍDICO

INTRODUÇÃO

Nesta lição abordaremos a expansão do reino Davídico e as conquistas realizadas através da obediência. As nações foram conquistadas por Davi (II Sm 8:1-8). Houve um período de crescente conquistas militares e prosperidade, porque Deus era com Davi. “Porém os sírios fugiram de diante de Israel, e Davi feriu dentre os sírios aos homens de setecentos carros, e quarenta mil homens de cavalaria; feriu também a Sabaque, capitão do exército, que morreu ali.” (II Sm 10:18)

I- QUAL A IMPORTÂNCIA DA CIDADE DE JERUSALÉM PARA ISRAEL?

A fortaleza de Sião ( que mais tarde se tornou a cidade de Jerusalém) localizava-se no alto de uma montanha, nas proximidades do centro do Reino unido de Israel. Era considerada um território neutro por se encontrar na fronteira das tribos de Benjamim e Judá. Além disso , ainda estava ocupada pelos Jebuseus (Jz 1:21). Por causa de suas vantagens estratégicas, Davi fez de Jerusalém a capital de seu Reino. “A fortaleza” é a montanha que servia como proteção, situada no deserto de Judá, que Davi usou para se defender de Saul ( II Sm 23:14; I Cr 12:8).
Os Jebuseus gozavam de uma nítida vantagem militar e gabavam-se de sua segurança atrás das muralhas intransponíveis de Sião. Mas logo descobriram que esse obstáculo não fora suficiente para protegê-los, pois Davi os surpreendeu ao entrar na cidade através do canal subterrâneo de água. Isto nos ensina que somente em Deus estamos verdadeiramente salvos e seguros “Se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam; se o Senhor não guardar a cidade, em vão vigia a sentinela.” (Sl 127:1) Semelhantemente em nossos dias atuais, a nossa segurança não deve está firmada em poderes terrenos ou em recursos materiais, e sim, em Deus.

II- A EXTENSÃO DO PONTO DE VISTA DA PROMESSA

Deus havia prometido que a conquista da terra seria dado aos patriarcas e seus descendentes :

 ATRAVÉS DE ABRAÃO - Um elemento central e indispensável da promessa feita por Deus aos patriarcas era a ocupação perpetua da terra de Canaã . Para lá foi que ele conduziu Abraão desde Arã; abençoou -o com uma aliança e descendência, dizendo-lhe que embora seus descendentes viessem a sofrer sob o jugo de escravidão estrangeira por quatrocentos anos, um dia eles voltariam para Canaã.(Gn 15:13-16)

 ATRAVÉS DE MOISÉIS - Após muitos anos, o próprio Deus apareceu a Moisés e o comissionou para conduzir seu povo Israel para fora do Egito, levando-o para a terra da promessa. Israel era tido pelo Senhor como seu filho. Por conseguinte, em uma demostração de poder e amor, Deus sacudiu o jugo de seu povo, derrotando o opressor e libertando os hebreus através da passagem pelo mar “E porei os teus termos desde o Mar Vermelho até ao mar dos filisteus, e desde o deserto até ao rio; porque darei nas tuas mãos os moradores da terra, para que os lances fora de diante de ti.( Ex. 23:31), até que chegaram ao local da aliança- o Sinai. Foi lá que ele afirmou sua soberania sobre os descendentes de Abraão, oferecendo-lhes o grande privilégio de se tornarem seus servos na grandiosa missão de reconciliar a humanidade consigo mesmo.“Agora, pois, se diligentemente ouvirdes a minha voz e guardardes a minha aliança, então sereis a minha propriedade peculiar dentre todos os povos, porque toda a terra é minha. E vós me sereis um reino sacerdotal e o povo santo. Estas são as palavras que falarás aos filhos de Israel.” ( Ex. 19:5-6)
A aceitação por parte de Israel gerou uma aliança, em que era garantido a Israel a apropriação de todas as promessas feitas aos patriarcas. Os hebreus haviam se tornado uma nação, e como tal passaram a ter um rei, o próprio Deus, e uma constituição, o livro da a lei (Êx 20-23). Tudo que eles precisavam agora era de uma terra onde pudessem gozar tanto a nacionalidade quanto a estabilidade. Até mesmo a terra ainda era uma promessa a ser cumprida. Israel permaneceu nas planícies de Moabe bem ás vésperas da ocupação e conquista da terra.
A compreensão e sistematização dos relatos com respeito ás origens de Israel, seu trabalho e destino foram, sem dúvida, preparadas por Moisés nas planícies de Moabe, onde o profeta também manifestou seus dotes e habilidades de historiador.

III- FATOS OCORRIDOS NA UNIFICAÇÃO DO REINO

A opressão dos filisteus sobre Israel começara nos dias de Sansão (Jz 13 a 16). Estes eram inimigos mais poderosos dos israelitas, por ocuparem a maior parte do território ao norte de Israel, aparentemente não importunaram Davi enquanto ele era o Rei de Judá, ao Sul. Porém, quando souberam que o novo Rei planejava unificar Israel, procuraram detê-lo.

IV- COMO FOI O LEGADO DE DAVI PARA A HISTÓRIA BIBLICA?

Davi pôs guarnições na Síria de Damasco – Tendo derrotado completamente os exércitos do rei Hadadezer e dos Sírios de Damasco, Davi sujeitou facilmente a tributo todo o país. As ameaças mantiveram os sírios em cheque sob o julgo dos impostos. Salomão parece ter seguido a mesma orientação politica. Davi colocou no norte guarnições militares para assegurar sua vitória e seu avanço econômico, o que significa que ele tinha comandantes militares que cuidavam dos seus interesses. Ele permitiu que os sírios auto- governassem, mas sob certo preço.
Davi em suas batalhas sempre consultava a Deus e pedia orientações:
 Perguntava se deveria ou não lutar ( II Sm 5:23)
 Obedecia cuidadosamente ás instruções (II Sm 5:25)
 Transferia a glória para o Senhor ( II Sm 6:18; II Sm 7:18)

Depois que ele se tornou rei, sua primeira providência foi subjugar seus inimigos- uma tarefa que os Israelitas não fizeram quando conquistavam Canaã ( Jz 2:1-4). Davi sabia que isso tinha que ser feito, afim de :
 Proteger a nação (II Sm 8:14)
 Unificar o Reino ( II Sm 8:15)
 Preparar a construção do Templo ( que unificaria a religião perante Deus e ajudaria a eliminar as influências idolátricas) ( II Sm 7: 5-8).

V- VITÓRIAS DE DAVI

Davi obteve várias vitórias durante o seu reinado, dentre elas:

 MOABITAS – Antes Davi tivera bom relacionamento com eles “ Também derrotou os moabitas, e os mediu com cordel, fazendo-os deitar por terra; e os mediu com dois cordéis para os matar, e com um cordel inteiro para os deixar com vida. Ficaram assim os moabitas por servos de Davi, pagando-lhe tributos.” (I Sm 8:2)

 EDOMITAS – Provavelmente na zona desolado grande e profundo vale do Sul do Mar Morto. “Este feriu a dez mil edomitas no vale do Sal, e tomou a Sela na guerra; e chamou-a Jocteel, até ao dia de hoje.”(II Rs 14:7)

 QUERETEUS E PELETEUS – Mercenários filisteus.“Então saíram atrás dele os homens de Joabe, e os quereteus, e os peleteus, e todos os valentes; estes saíram de Jerusalém para irem atrás de Seba, filho de Bicri.”(II Sm 20:7)

VI- ISRAEL NOS DIAS ATUAIS

Em nossos é um alerta para toda humanidade devido vários acontecimentos e conflitos existentes no oriente médio. Dentre os acontecimentos observamos:

 Uma testemunha na terra- Israel é uma testemunha continua na terra. Na parábola da figueira relata: “ Aprendei, pois, esta parábola da figueira: Quando já os seus ramos se tornam tenros e brotam folhas, sabeis que está próximo o verão. Igualmente, quando virdes todas estas coisas, sabei que ele está próximo, às portas.”(Mt 24:32-33; Mc 13:28-30; Lc 21:29-39)

 O movimento Sionista – No final do Séc. 19 movimentos nacionalistas contribuíram para unificação de países europeus para construir sua própria pátria. Para os Judeus não havia espaço para integração do país.

 A restauração nacional – A ONU (Organização das Nações Unidas) aprovou em 1947 a fundação de um estado judeu na palestina, isto mostra o cumprimento da palavra de Deus. ( Am 9:14-15; Ez 36:24; 37:21)

 A restauração espiritual – No texto de Ezequiel nos mostra esta restauração nacional e espiritual de Israel . ( Ez.37: 1-11; Is 66:8; Zc 12:10; Ez 37:23-28). Após cumprir as profecias sobre Israel, a restauração se dará sobre a volta dos Judeus á Palestina que é vinculado a vinda de Jesus.

CONCLUSÃO

A expansão do reino de Davi se deu pela obediência e pelas estratégias militares. Davi também reuniu todas as qualidades que o povo buscava- habilidade militar, sagacidade na politica e no dever religioso da nação. Israel estava cada vez mais forte e segura. Davi derrotou por duas vezes os filisteus . “Ouvindo, pois, os filisteus que haviam ungido a Davi rei sobre Israel, todos os filisteus subiram em busca de Davi; o que ouvindo Davi, desceu à fortaleza. E os filisteus vieram, e se estenderam pelo vale de Refaim. E Davi consultou ao Senhor, dizendo: Subirei contra os filisteus? Entregar-mos-ás nas minhas mãos? E disse o Senhor a Davi: Sobe, porque certamente entregarei os filisteus nas tuas mãos. Então foi Davi a Baal-Perazim; e feriu-os ali Davi, e disse: Rompeu o Senhor a meus inimigos diante de mim, como quem rompe águas. Por isso chamou o nome daquele lugar Baal-Perazim. E deixaram ali os seus ídolos; e Davi e os seus homens os tomaram. E os filisteus tornaram a subir, e se estenderam pelo vale de Refaim.” (II Sm 5:17-22)

REFERÊNCIAS
http://germanodepontes.blogspot.com
Donald C. Stamps. C.P.A.D.Bíblia de Estudo Pentecostal.
Eugene H. Merrill C.P.A.D.Historia de Israel no Antigo Testamento.
R. N. CHAMPLIN,Ph.D, O Antigo Testamento Interpretado- Versículo por versículo. Ed. Hagnos,2002.

O Concerto de Deus com Davi

Introdução
O reino de Israel se tornou forte e respeitado tendo Davi com seu rei,
O segredo de todo esse êxito foi a bênção de Deus.

2 Sm 7.16..."a tua casa e o teu reino serão firmados para sempre diante de ti; teu trono será firme para sempre".
A natureza do concerto com Davi.
1- Embora a palavra concerto não ocorra literalmente em 2 Sm7, é evidente que Deus estava estabelecendo um concerto com Davi.
Em Sl 89.3,4, por exemplo, Deus diz: Fiz um concerto com o meu escolhido: Jurei ao meu servo Davi: a tua descêndencia estabelecerei para sempre e edificarei o teu trono de geração em geração.(ver também Sl 89.34-36). A Promessa de que o trono do povo de Deus seria estabelecido para sempre através da descendência de Davi é exatamente a mesma que Deus fez a Davi em 2 Sm 7 ( note-se especialmente no v 14). Alem disso, posteriormente em 2 Samuel, o próprio Davi faz referência ao "concerto eterno" que Deus fez com ele ( 2 Sm 23.5 ), sem dúvida aludindo a 2 Sm 7.
2- Os mesmos dois princípios que operam noutros concertos do AT tambem estão em evidência aqui: apenas Deus estabelecia as promessas e os deveres do seu concerto e esperava que do lado humano houvesse o aceite com fé obediente.
Nesse concerto de Deus com Davi, Ele fez uma promessa de cumprimento imediato, que era estabelecer o reino do filho de Davi, Salomão, o qual edificaria uma casa para o Senhor, isto é, o templo ( 2 Sm 7.11-13 ).
Ao mesmo tempo, a promessa de Deus de que a dinastia de Davi duraria pra sempre sobre os israelitas estava condicionada à fiel obediência de Davi e dos seus descendentes. Noutras palavras, esse concerto era eterno somente no sentido de Deus ter sempre um descendente de Davi no trono de Jerusalém, desde que os governantes de Judá permanecessem em obediência e fidelidade a Ele.
3- Durante os quatro séculos seguintes , a linhagem de Davi permaneceu ininterrupta no trono de Judá. Quando, porem, os reis de Judá, especialmente Manassés e aqueles que reinaram depois de Josias, rebelaram-se continuamente contra Deus ao adorarem ídolos e desobedecerem à sua lei, Deus, por fim, os impediu de ocuparem o trono. Permitiu que Nabucodonosor de Babilônia invadisse a terra de Judá, sitiasse a cidade de Jerusalém e, finalmente, destruísse a cidade juntamente com seu templo ( 2 Cr 25; 2 Cr 36 ). Agora, o povo de Deus estava, pela primeira vez desde a escravidão no Egito, sob o domínio de governantes estrangeiros.

Fonte : Bíblia de Estudo Pentecostal

3 de novembro de 2009

Davi e sua Equipe de Liderados

O trabalho em equipe é um princípio básico da liderança eficaz, inclusive na causa do Senhor. Se quisermos ser bem sucedidos na obra de Deus não devemos esquecer esse princípio.

" E ajuntou-se a ele todo homem que se achava em aperto, e todo homem endividado, e todo homem de espírito desgostoso, e ele se fez chefe deles; e eram com ele uns quatrocentos homens" (1 Sm 22.2).

Leitura diária

Segunda- 1 Sm 16.13
Davi, um líder cheio do Espírito do Senhor
Terça- Atos 13.22
Davi, um líder segundo o coração de Deus
Quata-1 Cr 19.12
Davi, um líder amável e benevolente
Quinta- 1 Sm 26.1-25
Davi, um líder que sabia respeitar e perdoar
Sexta- 1 Sm 17.34-37
Davi, um líder corajoso e responsável
Sábado- Sl 37.7
Davi, um líder que descansava em Deus

Líder: Indivíduo que, devido á sua própria
personalidade empreendedora, dirige um
grupo social, com participação espontânea
dos seus membros.

A força do exemplo do Líder
Liderança se faz com exemplo. Por que o povo de Israel se rendia à liderança de Davi? A escritura registra: " Porem todo o Israel e Judá amavam a Davi, porquanto saía e entrava diante deles" ( 1 Sm 18.16 ) . Davi liderava pelo seu exemplo vinculado ao amor e ao altruísmo.
Sem dúvida Davi foi um líder talentoso, no entanto, muito mais do que talento, Davi amava a Deus e cuidava do seu caráter. Ele, em suas fraquezas, descuidos e tentações, cometeu pecados, como é claramente mostrado nas escrituras, mas venceu pela fé e devoção a Deu. Ele era um servo do Senhor disposto a se retratar, a valorizar o outro e a liderar pelo seu exemplo. Pela providência divina e por seus princípios de liderança fundamentados no caráter íntegro, Davi formou uma equipe de trabalho vitoriosa.

Transforme sua "Equipe" em uma Equipe
Quando Jesus pediu em sua oração sacerdotal que os discípulos fossem um ( Jo 17.11), quebrou um dos maiores dissidentes fomentadores de disputa nas equipes, não fugindo a essa regra os seus discípulos por quem Ele até orava nesse sentido ( Mt 20.24 ).
Não é de admirarmos que sua oração intercessória abrangesse todos os cristãos dali para frente: ...( Jo 17.20-23 ).
Jesus, que é presciente, sabia da máxima que impera na sociedade atual: " viver e fácil, difícil e conviver". O que mais impede uma equipe de funcionar eficazmente e com eficiência é o individualismo e partidarismo" (Carvalho , César Moisés. Marketing para a Escola Dominical. Rj CPAD, 2009, p.184-5).

Reflexão
" A Exelencia da Escola Dominical, só será uma realidade para os alunos
quando a equipe que a administra se importar com a contínua melhoria da qualidade
dos seus serviços, visando se adequar à gestão da qualidade total ( o TQM, na sigla em inglês),
dentro da realidade bíblica, ética e cultural"

Fonte: Lições Bíblicas
www.cpad.com.br/escoladominical

28 de outubro de 2009

Tentações do magistério cristão

Tentações do magistério cristão

A pregação do Evangelho é a ponta de lança do movimento pentecostal. Vidas dinamizadas pela chama do Espírito Santo anunciam com desenvoltura as Boas-Novas, e milhares de pessoas são transformadas, experimentando o milagre do novo nascimento.

Isto é muito bom e louvável. Damos graças a Deus pelos movimentos evangelísticos em nossas igrejas, só não podemos esquecer que o mesmo Senhor que ordenou " Ide e pregai " ( Mc 16.15 ), disse também: " Ide e ensinai a todas as nações"(Mt.28.19-20 ).

O magistério cristão é a base fundamental para o movimento do saber teológico. Ele tem alavancado o conhecimento e fortalecidos os pilares doutrinários da fé cristã. Tem dado uma nova dinâmica metodológica no ensino da Palavra de Deus. Temos um credo alicerçado na Palavra, que no decorrer dos anos, vem reprovando as heresias e mantendo a sua trajetória ao produzir santas e irrefutáveis convicções. Isso graças ao desenvolvimento do magistério cristão, que continua na busca incessante do conhecimento sistemático da Palavra.

È bom de falarmos de evangelismo , missões, ensino da Palavra, é algo que realmente nos emociona, pois está no sangue do verdadeiro cristão. Mas , como em toda jornada aparecem as pedras no meio do caminho, no magistério cristão não é diferente, as tentações aparecem de várias maneiras. Vejamos algumas delas.

Soberba:

De acordo com o dicionário Aurélio, soberba significa orgulho excessivo; arrogância. O soberbo é aquele que acha estar acima dos demais. É orgulhoso ao extremo, tornando-se arrogante, auto-suficiente. Ele diz: " Eu é que sei, sou o melhor professor ". Entretanto, vale lembrar as palavras de Walter B. Knight: " Nunca olhe para ninguém de cima para baixo; somente Deus pode fazê-lo ."

Senso comum que uma pessoa pedante é insuportável. Todo bom discípulo jamais deve vangloriar-se do ministério que Deus lhe concedeu. No livro e provérbios encontramos citações evidentes desse comportamento: " Quando o homem se orgulha de si mesmo, acaba sendo envergonhado. ", Pv 11.2 ( versão Bíblia Viva ) " da soberba só provem a contenda, mas com os que se aconselham se acha a sabedoria.", Pv. 13.10; " A soberba procede a ruína, e a altivez do espírito procede a queda.,", Pv. 16.18.

Viva a vida com humildade. Deus resiste ao soberbos, más dá graças aos humildes (Tg 4.6 ) Faça a oração de Davi, expressa no Salmo 19.13: " Também da soberba guarda o seu servo,

Para que se não assenhoreie de mim; então, serei sincero e ficarei limpo de grande transgressão."

O ensinador cristão deve entender que o magistério é o seu ministério diante de Deus. Deve entender que é simplesmente canal de benção do conhecimento. Deus, em sua soberania, usa quem quiser. Para o professor manter o sucesso do seu ministério, precisa de humildade, que um braço da sabedoria.

Comodismo:

Estive visitando um obreiro, um homem novo, calmo, superintrovertido, e notei que nada havia sido feito em sua igreja nestes últimos cinco anos, nem mesmo a pintura da fachada principal do templo. Fiquei angustiado e perguntei-lhe: " Por que o senhor não faz um movimento nesta igreja para mudar esta situação?" Ele respondeu-me mansamente: " Eu sou um obreiro conservador."

Comodismo é uma das tentações do magistério cristão. É a atitude de quem atende, acima de tudo, à própria comodidade. É o tipo do professor desestimulado. Ele incorre no sério erro de faze a obra do Senhor relaxadamente. É diferente daquele que é diligente e que procura esmerar-se naquilo que faz.

Apostolo Paulo recomendou a Timóteo que fosse diligente para que o seu progresso estivesse manifesto a todos ( 1Tm 4.15 ). O sábio interroga: " Viste um homem perito na sua obra? Perante reis será posto; não será posto perante os de baixa sorte". Pv 22.29, Portanto, procure fazer o melhor para Deus. Nunca esqueça que a negligencia da vida cômoda não resulta em virtudes, todavia, a diligência dá origem a todas elas.

Na atual conjuntura, na era da automação, com o vasto desenvolvimento científico e tecnológico, é inadmissível que o ensinador cristão seja acomodado. O momento é de urgência. É essencial avançar. E para isso todos os meios didáticos possíveis deve ser usados para que se alcance, através do ensino da Palavra , o maior número de pessoas para o Reino de Deus. Nestes últimos momentos da igreja na terra, urge a necessidade de despertar, de ter bom ânimo. Deus tem algo mais para realizar através da vida daqueles que se dispõem a trabalhar com dinamismo.Todos que cumprem seu ministério co diligência, Deus os fazem prosperar.

Competição:

É mais uma pedra no caminho. O ensinador deve estar atento. Seu magistério não é um jogo, mas uma vocação, um chamado divino.

A competição no magistério traz prejuízo para a obra Senhor. Dois ou mais ensinadores simultaneamente pretendem a mesma coisa. É neste ponto que começam as rivalidades, gerando deslealdade nos relacionamentos. Um professor compete com os outros professores para ver quem é o melhor. Até mesmo os próprios os alunos são " usados "

Com perguntas que provocam discussões para saber quem é o melhor.

No evangelho de Marcos 9.33-37, a Bíblia mostra que os discípulos de Cristo ameaçaram cair na tentação da competitividade. Eles queria saber quem era o maior. Jesus, então, chamou uma criança, símbolo da simplicidade e humildade, e a colocou no meio deles, advertindo-os contra a grandeza e altivez. Mais adiante, no capítulo 10.15-16, Jesus afirma que aquele que não receber o reino de Deus como uma criança, de maneira nenhuma poderá entrar nele.

Em vez de querer ser o maior, deixe cristo aparecer na sua vida. Faça tudo para glória do nome do Senhor.

Cobiça:

A cobiça é outra tentação do magistério cristão. É característica preponderante daquele que é ávido pelo o que é de outrem. É um desejo imoderado. Um dos mandamentos da Carta Magna de Deus para o seu povo é: " Não cobiçarás ", Ex 20.17. O salmista ora a Deus, pedindo-lhe que o livre desta tentação: " Inclina o meu coração aos teus testemunhos e não à cobiça.", SL 119.36.

Entre os males que tem permeado os ensinadores cristãos encontram -se a cobiça e a concupiscência. Apostolo Tiago diz que: " Cada um é tentado, quando atraído e engodado pela sua própria concupiscência. Depois, havendo a concupiscência concebido, dá à luz o pecado; e o pecado, sendo consumado, gera a morte", ( Tg. 1. 14-15 ).

O cobiçoso é invejoso, não se contenta com o que tem, e muitas vezes usa o espaço da Palavra para derrubar o seu colega de magistério. Usa a lição como pedra para atirar contra outro, de quem está cobiçando o cargo.

O ensinador cobiçoso trás consigo um grande problema - é um verdadeiro semeador de contendas, que não está preocupado com os prejuízos que vai causar à Obra do Senhor. Para chegar ao cargo almejado, faz o que for preciso, não medindo conseqüências.

O professor deve entender que o seu magistério cristão é diferente do secular. Precisa da aprovação divina. O seu ensinar deve ser ungido, cheio da graça de Deus. Se o mestre entrar pelo caminho da cobiça, simplesmente o Espírito Santo se afastará, e a sua mensagem será de um formalista, sem a unção divina.

Ameaça e ciúme

Quando o ensinador sente o seu magistério por alguém que chegou de outro lugar e que, aparentemente tem maior conhecimento é tentado a pensar: "Este que acabou de chegar pode tomar o meu lugar".A partir daí, surgem as retaliações e esse professor lança defeitos sobre o novo colega. O ciúme vem à tona e tudo o que ele puder fazer para impedir o desenvolvimento do irmão, fará.

Sentir-se sobre ameaça também traz problemas ao magistério. O professor querendo resguardar o seu espaço, começa a murmurar e até mesmo a denegrir a imagem do outro professor que, aparentemente, é o seu concorrente.

Isto ocorre quando falta a convicção da chamada de Deus, convicção de conhecimento e firmeza naquilo que sabe. Falta a simplicidade. Falta o exercício da Palavra de Deus que orienta a aprender uns com os outros e a considerar os outros superiores a si mesmo.

O professor deve entender que Deus o chamou para este ministério, e vai ajudá-lo até o fim. Quando aparecer alguém que, supostamente, seja uma ameaça ao seu magistério, não se preocupe, antes faça tudo para se chegar a essa pessoa e partilhar dos conhecimentos e experiências divinas.

Procure adequar os seus conhecimentos à nova realidade. Busque a convicção do que você é, e tenha humildade de continuar no ciclo ensino- aprendizagem.

Ao te sentires ameaçado, procure o diretor geral da ED, o Mestre dos mestres, e Ele te dirá que a seara é grande e há poucos trabalhadores.

Desmotivação

A falta de motivação contribui-se num grande inimigo do professor, pois o leva a subestimar a classe, desconsiderar a necessidade de crescimento intelectual e pontualidade, a definição de objetos e a sensibilidade para com a importância do ensino.

O professor não deve esperar motivações externas. Ele deve ter em si mesmo uma fonte motivadora, que o leve a traçar metas e a lutar para alcançá-las. O profeta Isaías declara no capítulo 44 versos 2 e 3: "Assim diz o SENHOR que te criou, e te formou desde o ventre, e que te ajudará: Não temas ó Jacó, servo meu, e tu, Jesurum, a quem escolhi. Porque derramarei água sobre o sedento, e rios sobre a terra seca; derramarei o meu Espírito sobre a tua posteridade e a minha benção sobre os teus descendentes".

Um professor que busca motivação nas fontes de Deus, transmitirá entusiasmo e estimulo aos seus alunos, produzindo um ambiente de muita criatividade e desenvolvimento.

Polivalencia

A polivalência é um tanto prejudicial ao ensino. Ela impede o aprofundamento do professor nas disciplinas que leciona. A questão é que por falta de professores, alguns assumem várias disciplinas, mesmo sem terem o devido conhecimento para ministrá-las. Isso, no mínimo, vai produzir um ensino raso e e inconsistente, além do perigo de se deyurpar completamente o sentido de determinados assuntos. O professor cristão, assim como todo bom profissional, deve ter afinidade com aquilo que faz, conhecendo a fundo a sua tarefa.

Como evitar as tentações?

É urgente a necessidade de não deixar que tais tentações minem o ensini na Escola Dominical. Assim, relacionamos algumas formas de evitá-las:

Oração

A oração é a chave do dia e o ferrolho da noite. É a comunhão da alma de um cristão faminto por mais de Deus. O professor que se dedica à oração tem um poder secreto que o guarda na hora da tentação. Blaise Pascal disse: " Nunca o homem é tão grande como quando está de joelhos ". Portanto curve-se ante o Poderoso e Ele te abençoará.

Vigilância

" Se o mal não vem, a posto sentinelas! Serpentes há, rondando as florações mais belas!" Estas palavras proferidas por Stela Dubois revelam a necessidade do professopr cristão ficar alerta para as sorrateiras tentações que ameaçam o seu ministério. "Prática da vigilância cria no homem o hábito da vida interior e a necessidade de fazer passar todas a suas obras sob os olhares da consciência" , expressa Charles Wagner.

Vigie e não deixe que roubem a maior virtude de um professor: a simplicidade.

A convicção da chamada

É necessário que se esteja convicto da chamada de Deus para realizar a inenarrável obra do ensino bíblico. É indispensável que sejamos guiados pela bússola da convicção. Certa vez, Mirabeu, quando estava ouvindo um discurso de egrégio Robespierre, segredou a um amigo que estava ao seu lado: "Este homem vai longe: ele acredita em tudo que diz".

Tenha convicção na vida. Tenha certeza de sua chamada. Tenha segurança da mensagem que transmites. Quem tem convicção pode até vergar, mas jamais quebrará.

Preparo

Para ensinar há uma formalidade a ser cumprida: o saber. Deus não se agrada de tolos que por ambição se engajam no santo ministério do ensino, totalmente despreparados. Seja um amante dos livros. Saiba que os livros dão conselhos que os amigos não se atreveriam a dar. E, acima de tudo, ame o Livro dos livros - a Bíblia Sagrada.

Coloque o mestre dos mestres como a razão primária da vida no magistério cristão, e deixe que toda a glória, honra e louvor sejam exclusivamente Dele.

O primeiro está acima de todos, inclusive de você. Por isso, quem coloca Cristo em primeiro lugar não se deixa levar pelas tentações que se apresentam para minar, e até mesmo para impedir, o avançar da caminhada na obra do SENHOR.

Confia no SENHOR e não temas, vá em frente e cumpra o seu ministério. Em Colossenses 4.7, está escrito: " Atenta para o ministério que recebeste no SENHOR, para que o cumpras".

Revista -Ensinador Cristão - CPAD


23 de outubro de 2009

A Noção de Tempo na Antiguidade Judaica




Partindo do título deste capítulo [Davi e o Tempo de Deus em sua Vida], não há como não tratar do assunto “tempo” (hb. yôm; gr. aōn). Do ponto de vista teológico, toda discussão que envolve a questão “tempo” é muito importante, sobretudo quando se sabe que há abundantes menções da expressão em toda a Bíblia, principalmente relacionada ao cumprimento de determinadas profecias (Jr 31.1; 33.15; 46.21; 50.4,27,31, etc.). É o que se conhece como “tempo de Deus”, ou seja, o momento em que o Eterno realizará o cumprimento de determinada promessa. Em sentido pleno, todo o tempo pertence a Deus, pois Ele não apenas o precede (Is 43.13; Dn 7.9), transcende (Sl 90.4), mas também o criou (Gn 1) e domina (Sl 74.16), entretanto, quando se fala em “tempo de Deus, o que se quer assinalar é a sua intervenção direta em ocasiões específicas (principalmente as vaticinadas ou preditas), as quais demonstram de maneira explícita sua soberania. Poderia, com razão, se perguntar: “Há algum momento, por mais fortuito que seja, que escapa à sua soberania?” Evidentemente que não! Porém, existem situações em que sua ação é mais claramente demonstrada.1 Até porque, para o judeu, “o tempo e a história eram inseparavelmente vinculados”, em outras palavras, o “tempo tinha interesse para ele tão-somente à medida que era qualificado por um evento específico”.2 O judeu sabia, pelas lições da própria história, que o Eterno, no momento dEle, entraria com providência e agiria mudando a configuração de qualquer quadro (tanto no sentido positivo quanto negativo, humanamente falando).



Uma das características desse período que estamos atravessando é o desapego a tudo que diz respeito ao passado. A impressão é que o mundo começou com a existência individual de cada pessoa, de forma que “fazemos nosso próprio destino”, traçamos o nosso caminho e nada que aconteceu antes pode nos afetar. Além de presunçosa, tal postura é estúpida. Por isso, acredito que é preciso refletir que a noção de tempo ― com a linearidade que conhecemos atualmente ―, não é algo universal e nem mesmo comum. A despeito de a discussão acerca do tempo parecer banal, e a própria afirmação de que ele é linear soar como extremamente óbvia para nós, é preciso saber que tal herança histórica é o que o historiador Thomas Cahill chama de “dádiva dos judeus” para nós ocidentais:Para os antigos, o futuro seria sempre uma reprise do passado, assim como o passado era simplesmente uma reprise terrena do drama celeste: “A história se repete” ― isto é, a falsa história que não é história, mas mito. Para os judeus, a história também está repleta de lições de moral. Mas a moral não é que a história se repete, e sim que há sempre algo novo: um processo que se desenrola ao longo do tempo, cuja direção e fim não podemos saber, a menos que Deus nos forneça uma dica do que acontecerá. O futuro não será o que aconteceu antes; na verdade, a única realidade do futuro é ainda não ter acontecido. É incognoscível; e o que será não pode ser descoberto por augúrios ― pela interpretação das estrelas ou exame de entranhas. [...] Por isso o conceito de futuro ― pela primeira vez ― oferece a promessa, em vez da mesma coisa de sempre. Não estamos condenados, não estamos presos a um destino predeterminado; somos livres. Se qualquer coisa pode acontecer, somos realmente liberados ― tão liberados quanto os escravos israelitas quando cruzaram o mar dos Caniços.3A própria “invenção” mitológica no mundo antigo era uma forma de assimilação do fluxo do tempo e uma maneira de manter viva a ideia de ter o antepassado sempre presente ou de “volta” à família. Nada era histórico no sentido de se construir, mas místico, na pior acepção possível da palavra. Nesse contexto, os seres humanos eram meras marionetes no drama existencial, e os deuses, estes sim, responsáveis absolutos por todas as realizações. O tempo e o próprio universo não eram mais que uma imensa roda etérea, girando sem parar, tendo que acontecer novamente aquilo que já havia sido. O que ocorre é que a visão de mundo judaico-cristã tornou-se tão comum para nós, e achamos tão “impossível nos livrarmos dela ― até mesmo para um breve experimento ―, que é agora a visão cósmica de todos os outros povos que nos parece exótica e estranha”.4 A dissertação de Cahill não é simplesmente uma particularidade de sua pena ou seu modo arguto de interpretar o mundo antigo, mas o resultado de pesquisas históricas convergentes, as quais apontam para a mesma direção:Os formuladores de mito no antigo Oriente Médio não concebiam o tempo em termos de uma sequência horizontal e linear de acontecimentos, que ia de um princípio histórico até uma consumação final de todas as coisas. Em vez disso, consideravam o tempo como cíclico, com a reestruturação e revitalização anuais do universo. Seus mitos da criação eram recitados em festas anuais de ano novo como palavras mágicas que deviam acompanhar um ritual de magia a fim de reconcretizar a cosmologia original, a saber, a passagem do caos para o cosmos. No pensamento mitopoéico o tempo não tem nenhuma significação nem a história tem sentido algum.5Os historiadores destacam que “Gênesis 1 deixa perceber uma noção totalmente diferente de tempo”, isto é, distinta da dos demais povos, pois enquanto aqueles vivem em um “mundo repetitivo”, para os judeus “o tempo é concebido como linear, e os acontecimentos vão ocorrendo sucessivamente dentro dele”, em uma palavra, “do ponto de vista bíblico o comportamento do homem hoje determina sua condição no futuro”.6 Como todos sabemos, o primeiro livro da Bíblia é parte do Pentateuco, escrito por Moisés. Apesar de o material escrito ter aparecido muito tempo depois de acontecerem os fatos ali narrados, é imprescindível atentar para a verdade de que após a Queda e suas consequências, a humanidade perde-se em noções totalmente avessas e ilógicas acerca do tempo. O entendimento da noção linear de tempo será inserida no mundo antigo a partir da revelação ou epifania.7 Thomas Cahill chega a afirmar que esse rompimento do pensamento judaico acerca do tempo no mundo antigo (o que modernamente conhecemos como “recorrência eterna”) é tão significativo e inaugura uma forma tão diferente e nova de concepção “a ponto de se poder dizer com certa justiça que [...] foi a única idéia nova que os seres humanos já tiveram”.8 Mas o que mudou essa visão, e de tal maneira, que ela agora pareça completamente alienígena para nós? O mesmo Cahill responde:Esse maravilhoso e novo sentido de tempo não se abateu sobre os israelitas de repente. O que começou na convocação de Avraão para abandonar sua terra e seu povo e partir para um destino ignorado germinou na vocação de Moshe para tirar seu povo escravizado da atmosfera assombrada por um deus do Egito cíclico, onde tudo que seria já tinha sido e todas as perguntas importantes tinham sido respondidas, já tinham sido transformadas em pedra, como as estátuas, imóveis e de olhar fixo, do faraó. Nessas duas viagens, fomos do pessoal (o destino de Avraão) ao coletivo (o destino do Povo de Israel). Fomos de um deus padroeiro, um deus doméstico que se carrega de sorte, a Yhwh, o Deus dos deuses, cujo poder é superior ao maior poder a que a Terra pode apelar. Juntas, essas duas grandes fugas nos oferecem um senso completamente novo do passado e do futuro ― o passado como constituindo o presente, o futuro como realmente não conhecido.9 Depreende-se da argumentação de Cahill que o tempo visto como possibilidade é uma dádiva dos judeus para o mundo ocidental. Tal concepção, por conseguinte, sugere que o tempo não é uma gigantesca roda etérea girando sem parar, mas teve início e caminha para um “fim”. Tal fim ― no sentido aqui argumentado ― não é o que comumente se designa como o “fim do mundo” ou como o fim da existência do indivíduo, e sim o “tempo de Deus”, o chegar ao ponto e estágio estipulados pelo Eterno. E onde tudo isso ocorre? No “tempo” e no decurso do fluxo chamado “história”. Como afirma Oscar Cullmann: “É sobre uma linha reta traçada no âmbito do tempo ordinário que Deus se revela e é de lá que Ele dirige não somente a história em sua totalidade, mas ainda todos os eventos da natureza: não há lugar aqui para as especulações sobre Deus que se coloquem como independentes do tempo e da história”. Tendo preliminarmente entendido essa verdade, o mesmo autor ainda defende que “os atos de Deus não se revelam ao homem em nenhuma outra parte mais concretamente do que na história que, do ponto de vista teológico, representa, em sua essência íntima, as relações que existem entre Deus e os homens”.10 A diferença é significativa e substancial, pois enquanto os outros povos antigos não atribuíam nenhum sentido à história e a noção de tempo era extremamente precária, o judeu a entende como a arena da revelação e intervenção divinas. Decorre desse raciocínio, que é preciso fazer distinção ― teológica e biblicamente falando ―, entre duas noções principais de tempo (ainda que a discussão migre agora do hebraico para o grego, ou seja, vá do Antigo Testamento para o Novo Testamento, ela é oportuna e pertinente à argumentação desenvolvida até aqui):As duas noções que designam com o máximo de clareza essa concepção são aquelas que exprimem, em geral, os termos καιρός (kairos, kairoi) e αìών (aiôn, aiôns). Não é fácil dar uma tradução adequada aos diversos termos que se referem ao tempo. Eles revestem em cada passagem um sentido teológico determinado pelo contexto. Por outro lado, os dicionários nos ensinam que eles podem ser igualmente utilizados no Novo Testamento sem significação teológica especial. O que caracteriza o emprego de kairos é que ele designa no tempo um momento determinado por seu conteúdo, enquanto que aiôn designa uma duração, um espaço de tempo, limitado ou não.11É preciso considerar que Oscar Cullmann está tratando da história da salvação12 e sua análise se concentra especificamente no Novo Testamento. Entretanto, em virtude da utilização, muitas vezes indiscriminada, do termo kairos em mensagens motivacionais e de autoajuda, vale a pena destacar a exposição de Cullmann acerca do seu uso:Kairos, no uso profano, significa a ocasião particularmente propícia para uma empreita, o momento do qual se fala há muito tempo sem conhecer sua época certa, a data que corresponde ao que se chama, por exemplo, na língua moderna “o dia D”. É geralmente em virtude de considerações humanas que um momento nos parece particularmente propício para a execução deste ou daquele projeto, tornando-se um kairos. É neste sentido profano que Félix diz ao apóstolo Paulo (At 24.25): “Quando o momento chegar, eu te chamarei”.No Novo Testamento o uso deste termo, aplicado à história da salvação, permanece o mesmo, porém, com a seguinte reserva: este não se refere a estimativas humanas, é um decreto divino que faz desta ou daquela data um kairos, e isto em vista da realização do plano divino da salvação. Isto se dá porque este plano, em sua realização, está ligado aos kairoi, aos momentos escolhidos por Deus, que é uma história da salvação.13Outra coisa muito importante que se aprende da visão judaica acerca do tempo é que o “israelita preparava-se para um fim próximo do tempo presente, e esperava por uma nova era, concebida ― a não ser em exceções [...] ― em termos temporais”,14 em outras palavras, não havia simplesmente uma esperança futurística supratemporal, ou seja, além da região temporal ou do nosso espaço-tempo, mas a crença e confiança de que Deus interviria na realidade humana, na história dos homens, seres falíveis, finitos e criados. Um Deus que se dá ao luxo de vir em busca de seus servos não é algo comum na antiguidade. Entretanto, esse é o Deus do judaísmo e do cristianismo: um Ser Todo-poderoso que desde a revelação ou epifania da experiência de Abraão até a encarnação de Jesus Cristo, a revelação total do “mistério que esteve oculto desde todos os séculos e em todas as gerações e que, agora, foi manifesto aos seus santos” (Cl 1.26), alcança os homens através da história. Este Deus, seguramente, pode ser chamado de o “Deus das eleições soberanas”.


NOTAS

[1] Oscar Cullmann, por exemplo, diz que não “são todas as partes da linha contínua do tempo que formam a história da salvação propriamente dita, mas, antes, os kairoi, os pontos isolados na totalidade do curso do tempo” (Cristo e o tempo. Tempo e História no Cristianismo Primitivo. 2.ed. São Paulo: Custom, 2003, p. 78).[2] BROW, Colin & COENEN, Lothar. Dicionário internacional de teologia do Novo Testamento. 2.ed. São Paulo: Vida Nova, 2000, p. 2.467.[3] CAHILL, Thomas. A dádiva dos judeus. Como uma tribo do deserto moldou nosso modo de pensar. 1.ed. Rio de Janeiro: Objetiva, 1999, p. 143.[4] Ibid., p. 18.[5] ARCHER, Gleason L.; HARRIS, R. Laird; WALTKE, Bruce K. Dicionário internacional de teologia do Antigo Testamento. 1.ed. São Paulo: Vida Nova, 1998, p. 605.[6] Ibid., p. 605.[7] Giovanni Reale e Dario Antiseri, em sua História da Filosofia, afirmam que os próprios gregos (e também os estóicos) eram a-históricos e a ideia de progresso lhes era, no mínimo, estranha. Isso apenas reforça o fato de que o rompimento com a visão cíclica não é produto de reflexão humana, mas que a mudança veio através da revelação ou epifania. Os autores esclarecem que a “concepção de história expressa na mensagem bíblica, ao contrário, não é cíclica, mas retilínea: no transcorrer do tempo, verificam-se eventos decisivos e irrepetíveis, que são como que etapas que destacam o seu sentido. O fim dos tempos é também o fim para o qual eles foram criados: é o Juízo universal e o advento do Reino de Deus em sua plenitude. E assim a história, que vai da Criação à queda, da Aliança ao tempo de espera do Messias, da vinda de Cristo ao Juízo Final, adquire um sentido, tanto no seu conjunto como em suas diversas fases” (10.ed. São Paulo: Paulus, 2007, p. 393).[8] CAHILL, Thomas. A dádiva dos judeus. Como uma tribo do deserto moldou nosso modo de pensar. 1.ed. Rio de Janeiro: Objetiva, 1999, p. 18.[9] Ibid., p. 144.[10] CULMANN, Oscar. Cristo e o tempo. Tempo e História no Cristianismo Primitivo. 2.ed. São Paulo: Custom, 2003, p. 62.[11] Ibid., p. 77.[12] No capítulo 12, esta questão será retomada, pois a Aliança Davídica, e consequentemente o seu reinado e sucessão, constituí-se em importante kairoi dentro de toda a economia divina e, especificamente, da história da salvação.[13] Ibid., p. 77,78.[14] BROW, Colin; COENEN, Lothar. Dicionário internacional de teologia do Novo Testamento. 2.ed. São Paulo: Vida Nova, 2000, p. 2.462.



CARVALHO, César Moisés, et al.
Davi. As vitórias e as derrotas de um homem de Deus. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2009, pp.68-74.
Postado por Pastor César Moisés às
07:43
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22 de outubro de 2009

Davi e o Tempo de Deus em Sua Vida.

Leitura Bíblica em Classe: 1 Sm 24.6

Do ponto de vista Teológico, toda a discussão que envolve a questão de “tempo” é muito importante, sobretudo quando se sabe que há abundantes menções da expressão em toda a Bíblia, principalmente relacionada ao cumprimento de determinadas profecias (Jr 31.1; 33.15; 46.21; 50.4,27, 31, etc.). É o que se conhece como “tempo de Deus”, ou seja, o momento em que o Eterno realizará o cumprimento de determinada promessa. Em sentido pleno, todo o tempo pertence a Deus, pois Ele não apenas o precede (Is 43.13; Dn 7.9), transcende (Sl 90.4), mas também o criou (Gn 1) e domina (Sl 74.16), entretanto, quando se fala em “tempo de Deus, o que se quer assinalar é a sua intervenção direta em ocasiões especificas (principalmente as vaticinadas e preditas), as quais demonstram de maneira explícita sua soberania. Poderia, com razão, se perguntar; “Há algum momento, por mais fortuito que seja, que escapa à sua soberania?” Evidentemente que não!
Davi contrariou a regra humana da impaciência é preciso que admiremos ainda mais a sua biografia, pois ele esperou com paciência (Sl 40.1), Sendo perseguido por aquilo que via (o trono de Israel ocupado, visivelmente por alguém caído), e isso é um problema para o ser humano (Rm 8.24). Acredito até que Davi foi ungido aos 12 anos, a “espera dos dezoito anos” é absolutamente normal, mesmo porque não havia condições humanas (não divinas ou sobrenaturais) de ele ser respeitado como líder da nação. Se o Eterno fizesse Israel aceitá-lo nesta época, com certeza o comportamento da maioria seria semelhante ao de Golias que certamente pensou: “Mandaram uma criança? Não tem um homem para lutar comigo?”.
Davi esperou o “tempo de Deus” porque sabia que tal momento aconteceria em sua vida, não como algo independente e à parte de seu livre-arbítrio, mas como o cumprimento do propósito de sua existência; “Pois possuíste o meu interior; entreteceste-me no ventre de minha mãe. Eu te louvarei, porque de um modo terrível e tão maravilhoso fui formado; maravilhosas são as tuas obras, e a minha alma o sabe muito bem. Os meus ossos não te foram encobertos, quando no oculto fui formado e entretecido como nas profundezas da terra. Os teus olhos viram o meu corpo ainda informe, e no teu livro todas estas coisas foram escritas, as quais iam sendo dia a dia formadas, quando nem ainda uma delas havia” (Sl 139.13-16). Eis o sentido da existência para o judeu: executar o projeto de Deus para a sua vida.

Bibliografia:
GONÇALVES, José. et. al. Davi, As vitórias e as Derrotas de um Homem de Deus. Rio de Janeiro: CPAD, 2009.
Fonte: http://www.cpad.com.br

21 de outubro de 2009

Davi - Rei de Israel

Introdução.

Ola queridos, Paz de Cristo a todos que contribuem com este blog.
Apresentaremos a vocë,um breve relato que diz respeito a vida do Rei Davi. O homem segundo o coração de Deus, espero que gostem da leitura

Davi era pastor de ovelhas (2 Sm 7:8), o nome de seu pai era Jessé (Rt 4:22; 1 Sm 16:18) e tinha um gentil aspecto (1 Sm 17:42); ou seja, historiadores afirmam que sua aparência era franzina e desprezível.

Ainda assim protegia seu rebanho contra investidas de leões e ursos (1 Sm 17:36). Deus o escolheu para ser rei sobre Israel (1 Sm 16:1). Entretanto somente reinou sobre Israel após a morte de Saul. Ou seja, Davi reinou de fato sobre Israel 7(sete) anos após o seu chamado por Deus (2 Sm 5:5).

Antes de ser elevado ao trono, experimentou momentos amargos em sua vida. Davi fugia constantemente de Saul, que sem motivo aparente, desejava matá-lo (1 Sm 19:1-2). Durante seu momento de fuga conheceu a escória da sociedade e liderou grupos de excluídos, endividados, ladrões, salteadores e subversivos (1 Sm 22:2). Saul demonstrava muito ódio por Davi (1 Sm 18:15), pois o povo amava mais a Davi do que Saul (1 Sm 18:6-7, 16; 21:11) devido aos êxitos alcançados por Davi em suas batalhas.

Antes da perseguição de Saul, Davi se propusera a enfrentar o gigante Golias (1 Sm 17:49-50). Até então Davi não imaginava que sua seqüência de êxitos afetaria tanto os sentimentos de Saul que até entregou sua filha Mical para casar com Davi (1 Sm 18:20-21), esta não teve filhos até o dia da sua morte (2 Sm 6:23).

Davi conhecia e confiava tanto no Senhor que não saía para suas batalhas sem antes consultá-Lo (1 Sm 5:19; 23:4; 2 Cr 18:7). Foi o único rei a tomar Jerusalém (Jebus), a grande fortaleza dos jebuseus (1 Cr 11:5) e lá se estabeleceu.

Sentia-se à-vontade na presença do Senhor: dançava com toda sua força (2 Sm 6:14), mesmo debaixo da reprovação da sua esposa Mical (1 Cr 15:29). Louvava e era construtor dos próprios instrumentos que utilizava para louvar ao Senhor. Conseguiu construir 4.000 (quatro mil) instrumentos para os levitas louvarem ao Senhor segundo seu próprio relato (1 Cr 23:5).

Apesar do conhecimento que detinha acerca do Senhor, pecava como qualquer outra pessoa. Certa feita, num momento de ociosidade, armou cilada contra a vida de um subordinado seu (Urias), pois se apaixonou por sua mulher (Bete-Seba) e cometeu adultério. Alheio ao perigo e ao fato, Deus enviou o profeta Nata até a sua presença para “acorda-lo” e conscientiza-lo sobre a sua transgressão (2 Sm 12:1-7).

Aqui estava a virtude de Davi. Quebrantava-se e se humilhava diante do Senhor. Por isso tinha Davi um coração segundo o coração do Senhor (At 13:22). Davi arrependia-se dos seus pecados. Era essa a grande diferença entre Davi e Saul.

Ao final do seu reinado, reinou 7 anos em Hebrom e 33 anos sobre todo o Israel totalizando 40 anos de reinado, Deus deu descanso a Israel, pois Davi vencera a todos os seus adversários ao redor (1 Rs 5:3-4).

Infelizmente, Satanás alimentou a soberba no coração de Davi (1 Cr 21:1) e este fez um censo. Ou seja, numerou o povo. A ira de Deus se acendeu contra Davi e contra todo o Israel. Davi foi avisado pelo comandante geral do seu exército, Joabe, de que o seu gesto era um erro (1 Cr 21:2).

Deus executou um juízo sobre Israel por causa do erro de Davi. Davi, conhecedor das misericórdias do Senhor, intercedeu em favor do povo alegando que somente ele errara, mas o povo não era culpado. Deus ouviu a Davi, mesmo debaixo do juízo e deu-lhe o direito de escolher entre 3(três) sentenças (1 Cr 21:11-12).

Veja que Davi intercedeu pelo povo, pois sabia que o Senhor é rico em misericórdias (1 Sm 21:13). As lições mais dramáticas que um homem pode receber vem de Deus; entretanto, o Senhor é misericordioso.

Assim o Anjo do Senhor ordenou que Davi levantasse um Altar. Ele recusou o material do sacrifício doado por Ornão, o jebuseu (1 Cr 21:23-24). Entendia que somente ele errou, somente ele deveria pagar por isso.

A EXPLICAÇÃO PARA O JUÍZO SOBRE DAVI:
Davi era pastor de ovelhas e não há nada de errado em um pastor contar o seu rebanho. Contudo, após Davi vencer todos os seus adversários Satanás sugeriu que ele olhasse para si mesmo (1 Cr 21:1), para sua grandeza e não para Deus.

A vaidade é uma forma de idolatria, portanto um Altar Alternativo. Deus amava Davi e o corrigiu com Seus próprios métodos que são inquestionáveis.

Ordenou que abdicasse do seu Altar Alternativo e olhasse para O DEUS VIVO através do ALTAR VERDADEIRO.


NOTA:
Muitos de nós estamos levantando Altares Alternativos hoje. Esses altares são construídos com os instrumentos da vaidade, doutrinas erradas e diabólicas, omissões, mentiras, ganância e avareza.

Informações extraidas do site abaixo.
http://assembleia-peniel.vilabol.uol.com.br/Biografias/Davi/Davi.htm
Pr. Ronaldo Cunha

Davi e o Tempo de Deus em Sua Vida






Leitura Bíblica em Classe
1 Sm 24.6



Do ponto de vista Teológico, toda a discussão que envolve a questão de “tempo” é muito importante, sobretudo quando se sabe que há abundantes menções da expressão em toda a Bíblia, principalmente relacionada ao cumprimento de determinadas profecias (Jr 31.1; 33.15; 46.21; 50.4,27, 31, etc.). É o que se conhece como “tempo de Deus”, ou seja, o momento em que o Eterno realizará o cumprimento de determinada promessa. Em sentido pleno, todo o tempo pertence a Deus, pois Ele não apenas o precede (Is 43.13; Dn 7.9), transcende (Sl 90.4), mas também o criou (Gn 1) e domina (Sl 74.16), entretanto, quando se fala em “tempo de Deus, o que se quer assinalar é a sua intervenção direta em ocasiões especificas (principalmente as vaticinadas e preditas), as quais demonstram de maneira explícita sua soberania. Poderia, com razão, se perguntar; “Há algum momento, por mais fortuito que seja, que escapa à sua soberania?” Evidentemente que não!

Davi contrariou a regra humana da impaciência é preciso que admiremos ainda mais a sua biografia, pois ele esperou com paciência (Sl 40.1), Sendo perseguido por aquilo que via (o trono de Israel ocupado, visivelmente por alguém caído), e isso é um problema para o ser humano (Rm 8.24). Acredito até que Davi foi ungido aos 12 anos, a “espera dos dezoito anos” é absolutamente normal, mesmo porque não havia condições humanas (não divinas ou sobrenaturais) de ele ser respeitado como líder da nação. Se o Eterno fizesse Israel aceitá-lo nesta época, com certeza o comportamento da maioria seria semelhante ao de Golias que certamente pensou: “Mandaram uma criança? Não tem um homem para lutar comigo?”.

Davi esperou o “tempo de Deus” porque sabia que tal momento aconteceria em sua vida, não como algo independente e à parte de seu livre-arbítrio, mas como o cumprimento do propósito de sua existência; “Pois possuíste o meu interior; entreteceste-me no ventre de minha mãe. Eu te louvarei, porque de um modo terrível e tão maravilhoso fui formado; maravilhosas são as tuas obras, e a minha alma o sabe muito bem. Os meus ossos não te foram encobertos, quando no oculto fui formado e entretecido como nas profundezas da terra. Os teus olhos viram o meu corpo ainda informe, e no teu livro todas estas coisas foram escritas, as quais iam sendo dia a dia formadas, quando nem ainda uma delas havia” (Sl 139.13-16). Eis o sentido da existência para o judeu: executar o projeto de Deus para a sua vida.

Bibliografia:

GONÇALVES, José. et. al. Davi, As vitórias e as Derrotas de um Homem de Deus. Rio de Janeiro: CPAD, 2009.

Informações extraidas do site:http://www.cpad.com.br

Como potencializar e dinamizar o ensino para adultos


INTRODUÇÃO
O que significa potencializar e dinamizar o ensino? A natureza do ensino não é dinâmica em si mesmo? Haveria algo a fazer que o tornasse mais interessante?
Tornar o ensino potente e dinâmico significa atribuir-lhe força para produzir ou transformar alguma coisa. No âmbito da educação significa modificar o comportamento na maneira de pensar, sentir e agir.
O ensino deve ser atuante, vibrante e instigador. Ensinar não significa simplesmente transmitir conhecimentos, como se a mente do aluno fosse um insignificante receptáculo do conhecimento alheio, ou uma folha em branco, na qual o professor poderia gravar o que desejasse. Muitos professores acham que é dever comunicar o máximo do que eles sabem aos alunos, na forma melhor estruturada possível, mesmo sem medir ou avaliar o resultado, em termos de quantidade e qualidade de conteúdo assimilado. Ensinar entretanto, não é somente transmitir, não é somente transferir conhecimentos de uma cabeça a outra, não é somente comunicar. Ensinar é fazer pensar; é ajudar o aluno a criar novos hábitos de pensamento e de ação. Isto não significa que a exposição da aula não deva ter estrutura alguma, ou que seja melhor o professor ser um mal comunicador. Significa, sim, que a estrutura da exposição deve conduzir ao raciocínio e não a absorção passiva de idéias e informações do professor.
O ensino pode ser potencializado, direcionado e adaptado a qualquer faixa-etária. Porém, sua adequação baseia-se sempre no conhecimento das particularidades de cada fase da vida humana.

Quem é o adulto? Quais são suas necessidades, interesses e expectativas?
Estas e tantas outras interrogações sobre as peculiaridades dos adultos devem ser respondidas e refletidas por todos quantos se engajam no magistério específico para a denominada “idade vigorosa”.
Segundo o dicionarista Aurélio, o termo “adulto” diz respeito ao “indivíduo que atingiu o completo desenvolvimento e chegou à idade vigorosa; que atingiu a maioridade.”
No âmbito psicológico diz-se do “indivíduo que atingiu plena maturidade, expressa em termos de adequada integração social e adequado controle das funções intelectuais e emocionais.”
Além dos aspectos físicos e psicológicos, podemos também observá-lo pelo prisma social e espiritual. A maioria dos adultos está estabilizada na área financeira, familiar e social. Buscam coisas concretas e reais. Suas expectativas estão calcadas e fundamentadas em aspectos reais da vida. Época da mais completa manifestação da vida; tempo de grande produtividade, período em que se manifesta a maior capacidade de discernimento; sérias responsabilidades, amizades estáveis, grande ambição e força de vontade. Também de comodismo espiritual, no sentido de imaginar que já sabem tudo que diz respeito as coisas espirituais. Como atingi-los com o ensino bíblico? Como motivá-los ao estudo da Palavra? Como reverter o quadro de estagnação e rotina?
Para melhorarmos a qualidade do ensino ajustado aos adultos, precisamos conhecer suas necessidades, preferências, expectativas e, principalmente, de que modo se disponibilizam à aprendizagem.

O adulto precisa sentir que faz parte de um grupo

Dentre as muitas funções do professor, destaca-se a de “socializador”. Inclusive, a própria educação e o ensino são fenômenos de interação psicológica e comunicação social. O professor de temperamento egocêntrico, fechado, incapaz de manter contatos sociais com certo entusiasmo, não está talhado para as funções do magistério cristão; estas, além do “amor paedagogicus” e genuína espiritualidade, exigem comunicabilidade, interesse e dedicação à pessoa dos educandos e aos seus problemas.

A possibilidade de uma pessoa relacionar-se bem com a sua família ou com um grupo de amigos lhe dá segurança, ajuda a combater a solidão e favorece o crescimento espiritual.

Às vezes, imaginamos tendenciosamente, que os alunos da classe de adultos só precisam do conhecimento bíblico para o pronto ingresso na obra do Mestre. Olvidamos de suas carências sociais e afetivas, dificuldades de relacionamento e a necessidade de cultivar amizades sinceras.

Isto é um erro crasso! O professor deve propiciar um clima de amizade entre os alunos. Não é suficiente o contato que o professor tem com o aluno durante a aula na Escola Dominical. Ele deve proporcionar um meio-ambiente propício para um inter-relacionamento com outros crentes onde compartilham idéias, verdades aprendidas na Palavra, aspirações, e onde haja compreensão.

Observando as palavras de Paulo em Efésios 4.3 “Até que todos cheguemos...” verificamos que o meio-ambiente propício ao crescimento espiritual é encontrado no contexto da comunhão cristã.


Lecionar para adultos pode ser um interessante desafio! Depende do professor.

Ao contrário do que se pensa, lecionar para adultos pode ser um grande desafio. Basta ser criativo, dinâmico e empreendedor. Um bom professor nunca fica satisfeito com seu trabalho. Procura sempre melhorar seu desempenho. Vive na busca constante do novo, de como criar novas expectativas em seus alunos. O ensino dinâmico é aquele que provoca nos alunos uma sensação de intensa vontade de aprender.

Os adultos precisam saber que são produtivos e podem compartilhar suas idéias e experiências. Essas experiências, consideradas conteúdo dinâmico, podem até influenciar positivamente no amadurecimento de outras pessoas. Isto porque, geralmente, o adulto aprende, quando suas necessidades são satisfeitas ou quando o objeto de estudo tem significado pessoal para ele. Caso contrário, se vier a freqüentar as aulas, será, simplesmente para cumprir um protocolo eclesiástico. Ou, quem sabe, arranjar uma boa ocupação para as manhãs de domingo.

Você sente a chamada de Deus para essa obra? Reconhece a importância de sua tarefa? Esforça-se para seguir o exemplo de Jesus, o Mestre dos mestres?

Os professores da EBD são freqüentemente escolhidos pelos líderes. Será que são vocacionados? Os vocacionados têm esmero. “...se é ensinar, haja dedicação ao ensino” (Rm 12.7b). O que significa esmero? Esmero significa integralidade de tempo no ministério – estar com a mente, o coração e a vida nesse ministério. Ser professor é diferente de simplesmente ocupar o cargo de professor.

Marcos Tuler
escoladominical@cpad.com.br

Estas informações foram extraidas do site escoladominical@cpad.com.br.

Deus abençoe a todos.